Personalizar preferências de consentimento

Usamos cookies para ajudá-lo a navegar com eficiência e executar determinadas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies em cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies categorizados como "Necessários" são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para permitir as funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Os cookies necessários são requeridos para habilitar os recursos básicos deste site, como fornecer login seguro ou ajustar suas preferências de consentimento. Esses cookies não armazenam nenhum dado de identificação pessoal.

Nenhum cookie para mostrar

Os cookies funcionais ajudam a executar determinadas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedback e outros recursos de terceiros.

Nenhum cookie para mostrar

Cookies analíticos são usados ​​para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre métricas como número de visitantes, taxa de rejeição, fonte de tráfego etc.

Nenhum cookie para mostrar

Os cookies de desempenho são usados ​​para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a oferecer uma melhor experiência de usuário aos visitantes.

Nenhum cookie para mostrar

Os cookies de publicidade são usados ​​para fornecer aos visitantes anúncios personalizados com base nas páginas que você visitou anteriormente e para analisar a eficácia das campanhas publicitárias.

Nenhum cookie para mostrar

2 de abril de 2025
NotíciasPolíticaSaúdeÚltimas

Prefeitura de Goiânia e empresa divergem sobre uso de tinta antidengue de R$ 21,3 milhões

Saúde Mais defende eficácia do produto para locais críticos, enquanto Secretaria de Saúde questiona impacto e busca devolução de R$ 10,5 milhões.
Gestão atual tenta fazer devolução 23,6 mil litros da tinta antidengue que estão estocados no almoxarifado da Prefeitura de Goiânia. (Wildes Barbosa / O Popular)

A aquisição de 48 mil litros de tinta inseticida antidengue por R$ 21,3 milhões pela Prefeitura de Goiânia, durante a gestão anterior, tornou-se foco de debate entre a atual administração e a fornecedora, Saúde Mais. A empresa defende a eficácia do produto em locais críticos, enquanto a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) questiona seu impacto e busca a devolução de parte do investimento.

Posicionamento da Saúde Mais

A Saúde Mais, sediada em Brasília, afirma que a tinta, desenvolvida na Espanha, é utilizada em mais de 70 municípios brasileiros e em outros países. Segundo a empresa, o objetivo não é eliminar os vetores em toda a cidade, mas “proteger locais críticos, como postos de saúde e hospitais, onde há grande circulação de pessoas”. A tinta age como uma barreira adicional, complementando outras estratégias de combate ao Aedes aegypti, como saneamento básico e eliminação de criadouros.

Intenção de Devolução pela SMS

A SMS, sob a gestão de Luiz Pellizzer, notificou oficialmente a Saúde Mais sobre a intenção de devolver cerca de 23,6 mil litros da tinta não utilizados, buscando o reembolso de R$ 10,5 milhões. A secretaria argumenta que, em uma cidade com mais de 668 mil imóveis, a aplicação do produto em 122 unidades de saúde teria impacto limitado na redução da transmissão de arboviroses. Além disso, a SMS destaca a atual crise financeira e a necessidade de realocar recursos para outras ações de combate à dengue.

Evidências Científicas e Estudos de Caso

A Saúde Mais apresentou estudos que atestam a eficácia da tinta. Um deles, realizado em 2021 pelo Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá (Iepa), demonstrou resultados positivos. Além disso, artigos publicados em periódicos internacionais relataram a eficiência do produto em países como a Nigéria e em cidades brasileiras, como Manaus. Em Cabo Verde, na África, a aplicação da tinta resultou na redução significativa da presença do Aedes aegypti nas residências tratadas.

Debate sobre Estratégia e Investimento

A controvérsia destaca a importância de estratégias integradas no combate à dengue. Enquanto a tinta inseticida pode ser uma ferramenta útil em locais específicos, especialistas enfatizam que sua eficácia depende de uma aplicação abrangente e combinada com outras medidas preventivas. A decisão da Prefeitura de Goiânia de devolver parte do produto reflete preocupações sobre a relação custo-benefício e a necessidade de alocar recursos de forma eficiente em saúde pública.

A Saúde Mais permanece em diálogo com a SMS para resolver a questão e concluir os serviços previstos no contrato. Enquanto isso, a população é incentivada a continuar adotando medidas preventivas, como a eliminação de criadouros do mosquito, para auxiliar no controle da dengue na capital goiana.

Tags: #Dengue #Goiânia #SaúdePública #TintaInseticida #AedesAegypti #CombateÀDengue