5 de dezembro de 2025
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Policial civil de folga mata homem após confusão em área de motéis em Aparecida de Goiânia

Corporação apura versão de legítima defesa; vítima estava armada com pistola de numeração raspada e teria convidado o agente e garotas de programa para motel.
O crime aconteceu no final de semana, quando o agente estava com duas garotas de programa. (Policial civil de Goiás).

Um homem de 33 anos foi morto a tiros na madrugada do último sábado (26/04) após um desentendimento com um policial civil de Goiás que estava de folga, na movimentada região de motéis da Avenida Nossa Senhora de Lourdes, em Aparecida de Goiânia.
A vítima, identificada como Cleverson Freitas da Silva, foi atingida no peito enquanto dirigia uma camionete Chevrolet S10, vindo a perder o controle do veículo e colidir contra um muro. A Polícia Civil e o Ministério Público acompanham o caso, que inicialmente foi registrado como homicídio decorrente de legítima defesa, mas que ainda não teve a motivação oficialmente confirmada.

Segundo a ocorrência registrada pela Polícia Militar, o policial — que não teve o nome divulgado — relatou que estava acompanhado de duas garotas de programa quando Cleverson, desconhecido até então, teria sugerido que todos fossem juntos a um motel.
Durante o trajeto, as mulheres teriam se sentido desconfortáveis com o comportamento do motorista, que aparentava estar bêbado ou sob efeito de drogas, e pediram para descer.

Após sair da caminhonete, o agente percebeu que havia esquecido o celular dentro do veículo. Ao tentar reaver o aparelho, segundo seu depoimento, Cleverson teria feito um movimento brusco, como se fosse sacar uma arma. Temendo pela própria vida, o policial afirmou que efetuou um único disparo, atingindo o motorista.

Apesar do ferimento grave, Cleverson ainda dirigiu por alguns metros antes de perder a consciência.
No interior da caminhonete, a PM encontrou uma pistola com numeração raspada, o que caracteriza porte ilegal de arma de fogo. A arma foi apreendida para perícia.

O policial, por sua vez, portava sua arma particular e apresentou documentação funcional aos militares do 39º Batalhão da Polícia Militar, que atenderam a ocorrência.

Versões sob investigação

Embora o policial civil tenha sido liberado após prestar depoimento na Central Geral de Flagrantes (CGF) de Aparecida de Goiânia, o caso segue sendo investigado pela Corregedoria da Polícia Civil e também poderá ser acompanhado pelo Ministério Público.

Fontes da própria corporação afirmaram à reportagem, sob condição de anonimato, que o episódio levanta dúvidas que ainda precisam ser esclarecidas:

  • Qual foi a real motivação da abordagem?
  • Houve ou não tentativa de agressão ou ameaça por parte de Cleverson?
  • As garotas de programa confirmam integralmente a versão apresentada?

As testemunhas já foram intimadas a prestar depoimento formal nos próximos dias.
A Polícia Científica também foi acionada para realizar perícia na cena do crime e no armamento apreendido.

Histórico da vítima e contexto

Segundo fontes ligadas à segurança pública, Cleverson Freitas da Silva não tinha passagem criminal até então. A origem da arma encontrada com ele e o motivo de portar uma pistola com numeração suprimida estão entre os pontos que a investigação pretende esclarecer.

O bairro Nossa Senhora de Lourdes, conhecido pela grande concentração de motéis e casas noturnas, é considerado uma zona de alta vulnerabilidade para conflitos noturnos em Aparecida de Goiânia. Em 2024, a Guarda Civil Municipal e a Polícia Militar registraram aumento de 12% nas ocorrências envolvendo armas de fogo na região.

O que diz a Polícia Civil

Em nota oficial, a Polícia Civil de Goiás informou que acompanha o caso com rigor e que o agente envolvido responderá a procedimento administrativo disciplinar para apurar sua conduta.
“Todas as circunstâncias serão investigadas com isenção e responsabilidade. O agente envolvido encontra-se afastado de atividades operacionais até a conclusão do procedimento interno”, informou o comunicado.

A identidade do policial civil, por ora, foi mantida em sigilo, seguindo os protocolos estabelecidos para casos que envolvem agentes de segurança pública em atos fora do serviço.

Família da vítima pede justiça

Familiares de Cleverson Silva cobram esclarecimentos. Em entrevista ao portal local Goiás Agora, a irmã da vítima, que preferiu não se identificar, declarou:

“Queremos saber exatamente o que aconteceu. Não podemos aceitar que se encerre como legítima defesa sem uma investigação completa. Meu irmão pode ter errado, mas não merecia morrer dessa forma.”

Tags: #AparecidaDeGoiânia #PolíciaCivil #Homicídio #ViolênciaUrbana #SegurançaPública #Motéis

Marcus

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