Polícia Civil Deflagra Operação Colapso Contra Tráfico de Drogas e Comércio Ilegal de Armas em Goiás

Com apoio de 60 agentes, a operação visa prender suspeitos de tráfico, homicídios e associação criminosa; mandados são cumpridos em cinco cidades do estado.

A Polícia Civil do Estado de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (DEIC), desencadeou na manhã desta quarta-feira (25) a Operação Colapso, que mira suspeitos envolvidos em crimes de extrema gravidade, como homicídios, tráfico de drogas, associação criminosa e comércio ilegal de armas de fogo. A operação, conduzida pelo Grupo Antissequestro (GAS/DEIC), visa o cumprimento de 13 mandados de prisão e 13 de busca e apreensão em Goiânia, Aparecida de Goiânia, Senador Canedo, Santa Helena de Goiás e Morrinhos.

Alvos de Alta Periculosidade e Extenso Histórico Criminal

A operação é fruto de uma investigação aprofundada que identificou a participação de diversos indivíduos em uma série de crimes violentos que têm aterrorizado municípios goianos. Segundo as autoridades, os alvos são criminosos de elevada periculosidade, com extenso histórico criminal, incluindo homicídios e envolvimento com facções de tráfico de drogas e o comércio de armas ilegais.

“O foco da Operação Colapso é desarticular núcleos criminosos altamente organizados, responsáveis por uma série de delitos graves. Essas ações são uma resposta à crescente violência gerada por essas facções, principalmente em áreas periféricas e zonas rurais”, explicou o delegado responsável pelo caso, André Fernandes.

Mais de 60 Policiais em Ação Coordenada

Com uma força-tarefa de quase 60 policiais civis, a operação ocorre de forma simultânea em cinco cidades estratégicas do estado de Goiás, todas com histórico de criminalidade crescente nos últimos meses. Desde as primeiras horas do dia, equipes especializadas percorrem bairros e comunidades para garantir o cumprimento dos mandados judiciais. Goiânia, a capital, e os municípios vizinhos Aparecida de Goiânia e Senador Canedo concentram a maior parte das ações, devido à presença significativa de células criminosas locais.

“As prisões desses indivíduos visam interromper a cadeia de comando e organização desses grupos, especialmente no tráfico de drogas e armas, que alimentam outros crimes como homicídios e roubos”, destacou André Fernandes, que chefia a operação.

Crimes Violentos em Foco

Entre os principais crimes investigados pela operação estão homicídios ligados ao tráfico de drogas, que representam uma parcela significativa dos assassinatos nas regiões metropolitanas de Goiânia e Aparecida de Goiânia. As investigações também apontam para uma complexa rede de comércio ilegal de armas, que estaria abastecendo criminosos em várias partes do estado.

“O tráfico de armas de fogo é um dos fatores que intensifica a violência. Armas circulam entre criminosos de forma clandestina, facilitando a prática de homicídios e outros crimes violentos. Nossa intenção com essa operação é cortar esse fluxo e reduzir os índices de criminalidade em Goiás”, afirmou o delegado.

Cidades Alvo da Operação Colapso

A Operação Colapso concentra seus esforços em cinco cidades goianas:

• Goiânia: Capital e principal foco da operação, com prisões de líderes de facções.
• Aparecida de Goiânia: Conhecida por ser um reduto do tráfico de drogas e armas.
• Senador Canedo: Município estratégico para as operações de facções criminosas.
• Santa Helena de Goiás e Morrinhos: Áreas rurais utilizadas para a distribuição de drogas e armamentos.

As prisões já efetuadas incluem indivíduos que possuem registros criminais por homicídios e outras ações violentas. Além das prisões, as buscas têm como objetivo apreender armas de fogo, munições e drogas, além de documentos que possam auxiliar nas investigações.

Impacto da Operação no Combate ao Crime Organizado

A Operação Colapso se insere em um contexto de combate intensificado ao crime organizado em Goiás, refletindo a estratégia da Polícia Civil de desmantelar facções que controlam o tráfico de drogas e o comércio ilegal de armas, crimes que alimentam uma onda de violência nos municípios envolvidos.

“Cada prisão representa uma ruptura na cadeia de comando dessas facções, e esperamos que a operação traga uma redução significativa nos crimes violentos nessas regiões”, concluiu André Fernandes.

A operação segue em andamento, com expectativa de novos desdobramentos ao longo dos próximos dias. A Polícia Civil continuará monitorando os desdobramentos e investigando possíveis conexões com outras redes criminosas.