PF e Receita Federal realizam operação contra comércio ilegal de eletrônicos no Camelódromo de Campinas
Ação integrada cumpre mandados de apreensão em Goiânia ligados a investigação da Polícia Federal sediada em Foz do Iguaçu
Policiais federais e auditores da Receita Federal deflagraram, na manhã desta terça-feira (18), uma ação de fiscalização no Camelódromo de Campinas, em Goiânia, com foco na apreensão de eletrônicos comercializados sem comprovação de origem. A iniciativa integra uma operação coordenada pela Polícia Federal em Foz do Iguaçu, região considerada um dos principais pontos de entrada de mercadorias irregulares no país.
Segundo fontes da segurança pública, a mobilização conjunta busca interromper o fluxo de produtos introduzidos no mercado brasileiro sem o devido registro fiscal ou importação regular, prática que alimenta redes de contrabando e prejudica o comércio formal. A presença de equipes especializadas da PF e de fiscais da Receita reforça o caráter técnico da operação, que envolve análise documental, identificação de rotas de distribuição e rastreamento de fornecedores.
No Camelódromo, agentes circulam por boxes e corredores verificando estoques, embalagens e notas fiscais. Itens como celulares, tablets, smartwatches e acessórios de alto valor agregado são prioridade, por serem os mais frequentemente associados ao comércio irregular. As apreensões realizadas em Goiás têm ligação direta com investigações desenvolvidas no Paraná, onde a PF monitora grupos suspeitos de alimentar centros de distribuição informais em diferentes capitais.
A ação também tem caráter pedagógico para os comerciantes, segundo especialistas em fiscalização tributária: reforça a necessidade de conformidade fiscal e desestimula práticas que fomentam o mercado ilegal. Os produtos retidos serão encaminhados para perícia e avaliação de procedência, podendo resultar em responsabilização administrativa e criminal dos envolvidos.
A Polícia Federal e a Receita Federal devem divulgar, após o encerramento da operação, o balanço das apreensões e os próximos passos da investigação. O objetivo, segundo ambas as instituições, é ampliar o combate ao contrabando e proteger tanto o consumidor quanto o setor produtivo que opera dentro da legalidade.
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