Padre Condenado por Estupro em Goiás é Preso Após Anos Foragido
Ricardo Campos Parreiras, que abusou de um jovem durante missão religiosa, é capturado pela Polícia Militar de Goiás.

Na manhã deste sábado (15), em Aruanã, no noroeste de Goiás, a Polícia Militar de Goiás (PM-GO) prendeu o padre Ricardo Campos Parreiras, condenado em 2023 pelo Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) a nove anos e quatro meses de prisão em regime fechado por estupro. A prisão ocorreu baseada no mandado expedido pelo TJ-GO, que autorizava qualquer autoridade policial a capturar o padre.
Após a captura, Ricardo foi levado imediatamente para um hospital para a elaboração de um relatório médico, conforme procedimento padrão, e depois foi transferido para a Polícia Penal de Mozarlândia, onde está à disposição da Justiça.
Até o momento da publicação desta matéria, não houve retorno da defesa de Ricardo Campos sobre o caso, apesar de tentativas de contato feitas às 13h deste sábado.
Relembre o Caso:
O jovem, que preferiu não se identificar, denunciou o crime ao Ministério Público do Rio de Janeiro em 2017, onde reside. O abuso teria ocorrido em fevereiro daquele ano, na Casa Paroquial de Nova Crixás, enquanto participava de um trabalho missionário com seu avô.
Com 18 anos na época, o estudante foi hospedado na residência do padre por cinco dias. Durante essa estadia, ele descreveu um ambiente onde o padre tentava constantemente se aproximar, culminando em uma noite em que, após um banho, foi convidado para uma conversa na sala.
“Ele me ofereceu um suco de uva, e eu aceitei, mas acho que ele colocou alguma droga nele”, relatou o jovem. Posteriormente, ele afirmou ter acordado com sinais claros de abuso, sentindo dores e com a roupa em desordem. “Só lembro de acordar no outro dia com o short molhado e folgado; tenho certeza de que fui drogado e estuprado por ele”, acrescentou.
O impacto emocional do crime foi devastador para o jovem. “Passei por vários momentos de depressão, larguei a faculdade, fui demitido de um emprego… Mas com apoio psicológico, de amigos e familiares, consegui seguir em frente”, compartilhou.
Ricardo Campos Parreiras havia sido inicialmente preso logo após a denúncia, mas aguardava o julgamento em liberdade até a sentença definitiva de 2023, que finalmente o levou de volta à prisão.
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