Operação policial em Goiás, foram apreendidas 13 mil unidades de cigarros eletrônicos.
Em uma ação conjunta entre a Polícia Civil de Goiás, através da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon), e a Vigilância Sanitária, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão em residências e comércios de Goiânia na última quinta-feira (11/05).
Na operação, foram apreendidas cerca de 13 mil unidades de cigarros eletrônicos, além de acessórios e 360 quilos de essências, totalizando aproximadamente R$ 2 milhões em mercadorias apreendidas.
Dois comerciantes foram presos em flagrante por crimes contra as relações de consumo e contra a saúde pública, sendo que a soma das penas ultrapassa cinco anos de detenção, de acordo com o artigo 7º, inciso IX, da Lei nº 8.137/90 e o artigo 278 do Código Penal.
Os cigarros eletrônicos são considerados substâncias nocivas e impróprias para o consumo, tendo sua comercialização proibida pela Resolução nº 46/2009 do Ministério da Saúde. A ação reforça o compromisso das autoridades com a proteção da saúde e segurança da população.
O que pode causar o cigarro eletrônico?
O uso de cigarro eletrônico pode aumentar significativamente o risco de desenvolvimento de vários tipos de câncer, incluindo pulmão, esôfago, estômago e bexiga. Além disso, o uso de vapes pode levar a doenças pulmonares, como o enfisema, e a doenças cardiovasculares. É importante estar ciente dos graves riscos à saúde associados ao uso desses dispositivos e considerar alternativas mais seguras para o tabagismo.
Qual a diferença do cigarro eletrônico para o Vaper?
O cigarro eletrônico, também conhecido como vape, é um dispositivo que produz vapor a partir da queima e vaporização de líquidos específicos, como os e-liquids, essências e juices, que são aromatizados com diversos sabores. Esses líquidos são vaporizados na parte interna do dispositivo, criando uma experiência semelhante ao fumo do cigarro tradicional.
O que tem mais nicotina cigarro ou vape?
O cigarro eletrônico pode conter uma concentração de nicotina até maior do que o cigarro convencional, conforme informa o Blog Saúde. Em razão disso, a Fundação do Câncer e a Associação Nacional das Universidades Particulares (Anup) promoveram a campanha “Cigarro eletrônico: parece inofensivo, mas não é”, voltada para a conscientização da população, com destaque para os jovens.