Obras do Autódromo Internacional de Goiânia Ayrton Senna avançam a 60,2 % e reafirmam Goiânia no calendário da MotoGP Brazil 2026
Com reformas estruturais e asfalto de alto desempenho, o Estado de Goiás mira homologações da Federação Internacional de Motociclismo (FIM) e da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), buscando elevar o autódromo ao padrão internacional.

As obras de modernização do Autódromo Internacional de Goiânia Ayrton Senna registram uma execução de 60,2%, segundo vistoria do governador Ronaldo Caiado no domingo (19/10). O índice supera a meta prevista para o momento — 55,01% — e reforça o compromisso do Governo de Goiás com a realização do Grande Prêmio do Brasil de MotoGP, programado para os dias 20 a 22 de março de 2026.
A transformação engloba duas frentes principais de trabalho: as obras civis (torre de controle, camarotes, boxes, vestiários e estrutura para o público) e as intervenções técnicas na pista, como alargamento de reta, implantação de asfalto do tipo Gap-Graded, sistemas de drenagem e modernização das áreas de escape e barreiras de proteção.
O asfalto, desenvolvido para suportar altas temperaturas e garantir desempenho elevado, deverá permitir velocidades estimadas acima de 376 km/h na reta aplicada — com projeção de até 400 km/h, segundo o ex-piloto administrador do autódromo, Roberto Boettcher. A pista teve a largura ampliada de 12 m para 15 m.
Na avaliação do secretário de Esporte e Lazer, Rudson Guerra, o investimento pretende posicionar o autódromo goiano entre os melhores do mundo. A estimativa de público, impacto econômico e visibilidade internacional reforça que o evento irá além da competição: movimentará turismo, hotelaria e setores correlatos.
Desafios à frente
O cronograma prevê homologações junto à FIM e FIA ainda em 2025, bem como um evento-teste em janeiro, para validar o funcionamento da pista e das instalações. Operações logísticas, licenciamento de público, mobilidade urbana e infraestrutura de apoio seguem como pilares críticos para viabilizar a etapa do Mundial de motovelocidade.
Além disso, o custo estimado da obra gira em torno de R$ 200 milhões, conforme reportagens independentes, o que exige rigor no acompanhamento dos prazos, qualidade e transparência.
Legado e impacto
Mais do que sediar uma prova de elite, o investimento se projeta como legado para o esporte motorizado e para a cidade de Goiânia. A modernização não atende apenas à MotoGP: boxes, torre de controle, e pista serão utilizados por diversas categorias nacionais e internacionais, ampliando a atratividade do estado como polo esportivo.
Para os pilotos e equipes, uma pista alargada, com asfalto técnico e equipamentos de segurança de alto nível significa menor risco e maior desempenho. Para o público, conforto elevado e estrutura aprimorada. Para a economia regional, milhões em receita de turismo e novos empregos no entorno imediato e cadeia produtiva associada.
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