Motorista é Agredido por Homem Armado Após Briga de Trânsito em Goiânia
Vítima relata que agressão teve motivação homofóbica; câmera de segurança registrou o incidente
Um motorista denunciou ter sido perseguido e agredido por um homem armado após uma briga de trânsito, no último sábado (25), em Goiânia. A vítima, que pediu para não ser identificada, afirmou que o agressor se apresentou como policial. O incidente foi registrado por câmeras de segurança.
Detalhes do Caso
O vídeo mostra o momento em que o agressor, após descer de seu veículo, confronta e agride o motorista. Segundo o delegado responsável pelo caso, as agressões podem ter sido motivadas por homofobia. A vítima relatou que, além das agressões físicas, sofreu ofensas verbais de cunho homofóbico.
Relato da Vítima
A vítima contou que o conflito começou após uma colisão leve entre os dois veículos. “Ele desceu do carro, já me xingando e dizendo que eu era um ‘inútil’. Quando viu que eu estava sozinho, ele começou a me agredir fisicamente. Disse que era policial e que podia fazer o que quisesse”, relatou.
Investigação
A Polícia Civil de Goiás está investigando o caso. De acordo com o delegado, além das imagens das câmeras de segurança, depoimentos de testemunhas estão sendo colhidos para esclarecer os fatos. “Estamos tratando o caso com seriedade, especialmente considerando as alegações de homofobia”, afirmou.
Segurança e Denúncia
A vítima foi encaminhada para o Instituto Médico Legal (IML) para realizar exame de corpo de delito. “É importante que casos como esse sejam denunciados para que possamos agir. A violência no trânsito e a homofobia são crimes que precisam ser combatidos com rigor”, destacou o delegado.
Repercussão
A denúncia causou grande repercussão nas redes sociais, com muitos internautas expressando indignação e apoio à vítima. Organizações de defesa dos direitos LGBTQIA+ também se manifestaram, exigindo uma investigação rigorosa e punição exemplar para o agressor.
Resposta das Autoridades
A Secretaria de Segurança Pública de Goiás informou que está acompanhando o caso de perto e que, se comprovado que o agressor é de fato policial, serão tomadas medidas disciplinares cabíveis. “Não toleramos nenhum tipo de violência ou discriminação dentro da nossa corporação”, declarou o porta-voz da secretaria.