Motociclista morre após colisão com ônibus no Parque Tremendão, em Goiânia
Vítima de 58 anos voltava do supermercado; moradores denunciam falhas na sinalização do cruzamento
Um motociclista identificado como Jerônimo Carlos de Freitas, 58 anos, morreu na noite desta terça-feira (2/9) após ser atingido por um ônibus do transporte coletivo no cruzamento da Rua 3 com a Rua H, no Parque Tremendão, em Goiânia.
Segundo a ocorrência registrada pela Polícia Civil, Jerônimo retornava do supermercado quando a moto que conduzia foi atingida pelo coletivo. O impacto arremessou a vítima contra um muro. O SAMU foi acionado e os socorristas tentaram reanimá-lo por cerca de uma hora, mas ele não resistiu.
Conduta do motorista gera questionamentos
Testemunhas afirmaram que, após a colisão, o motorista do ônibus desceu do veículo, observou a cena e deixou o local, retornando somente uma hora depois, no momento da perícia. A RedeMob Consórcio, responsável pela operação do transporte coletivo, informou em nota que as circunstâncias estão sendo apuradas internamente e que colabora com as autoridades na investigação.
O caso foi registrado como homicídio culposo na direção de veículo automotor, conforme o artigo 302 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), que prevê responsabilização mesmo sem a intenção de matar.
Problemas de sinalização no cruzamento
Moradores do Parque Tremendão relataram que o cruzamento onde ocorreu o acidente apresenta sinalização precária, com ausência de placa de “PARE” para os veículos que transitam pela Rua H. Atualmente, a sinalização só existe para motoristas que trafegam pela Rua 3.
A Secretaria Municipal de Engenharia de Trânsito (SET) informou, em nota, que a região está incluída no cronograma de revitalização viária e que será realizada a readequação da sinalização no bairro.
Repercussão comunitária
O acidente reacendeu debates sobre a segurança no trânsito de Goiânia e a vulnerabilidade de motociclistas em cruzamentos urbanos com sinalização deficiente. Para especialistas em mobilidade urbana, situações como essa evidenciam a necessidade de auditorias mais frequentes nas vias locais e da implementação de medidas de engenharia que priorizem a segurança dos usuários mais expostos.
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