Personalizar preferências de consentimento

Usamos cookies para ajudá-lo a navegar com eficiência e executar determinadas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies em cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies categorizados como "Necessários" são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para permitir as funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Os cookies necessários são requeridos para habilitar os recursos básicos deste site, como fornecer login seguro ou ajustar suas preferências de consentimento. Esses cookies não armazenam nenhum dado de identificação pessoal.

Nenhum cookie para mostrar

Os cookies funcionais ajudam a executar determinadas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedback e outros recursos de terceiros.

Nenhum cookie para mostrar

Cookies analíticos são usados ​​para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre métricas como número de visitantes, taxa de rejeição, fonte de tráfego etc.

Nenhum cookie para mostrar

Os cookies de desempenho são usados ​​para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a oferecer uma melhor experiência de usuário aos visitantes.

Nenhum cookie para mostrar

Os cookies de publicidade são usados ​​para fornecer aos visitantes anúncios personalizados com base nas páginas que você visitou anteriormente e para analisar a eficácia das campanhas publicitárias.

Nenhum cookie para mostrar

23 de junho de 2025
NotíciasSaúdeÚltimas

Ministério Público Impõe Prazo de 15 Dias para Prefeitura de Goiânia Resolver Problemas no Atendimento de Saúde

Denúncias de longos tempos de espera e falta de leitos levam o MPGO a exigir melhorias imediatas nas unidades de saúde da capital.

Em outros 53%, as pessoas permaneceram dois dias nas unidade públicas, elevando o risco de mortes, de acordo com a promotoria (Pedro França/Agência Senado)

O Ministério Público de Goiás (MPGO) deu um ultimato à Prefeitura de Goiânia: resolver, em até 15 dias, os problemas críticos no atendimento à população nas unidades de saúde da capital. A ação judicial foi movida após a Promotoria de Justiça da Saúde receber uma série de denúncias que apontam para a precariedade nos serviços prestados, especialmente no que diz respeito à demora para a obtenção de leitos de internação.

De acordo com a promotoria, uma análise recente revelou dados alarmantes. Em 76% dos casos avaliados, os pacientes aguardavam mais de 24 horas por uma vaga, um tempo muito superior ao recomendado para atendimentos de urgência. Ainda mais preocupante, 53% das pessoas permaneceram até dois dias nas unidades de saúde sem a devida internação, o que não só agrava o sofrimento dos pacientes e de suas famílias, mas também eleva significativamente o risco de mortes.

Ação do Ministério Público

O MPGO, ao acionar a Justiça, destacou que essa demora no atendimento fere os direitos fundamentais à saúde e à vida, assegurados pela Constituição Federal. A Promotoria exige que a Prefeitura de Goiânia tome medidas imediatas para sanar esses problemas, sob pena de sofrer sanções judiciais, que podem incluir multas e até a responsabilização de gestores públicos.

“O objetivo da nossa ação é garantir que os cidadãos de Goiânia tenham acesso a um atendimento de saúde digno e eficiente. Não podemos tolerar que pessoas sofram e morram por falta de vagas em hospitais públicos. A situação atual é insustentável”, afirmou um representante do MPGO.

Resposta da Prefeitura de Goiânia

Em resposta, a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia informou, em nota, que ainda não foi oficialmente notificada sobre a decisão judicial. No entanto, a secretaria afirmou que já está ciente das falhas apontadas pelo MPGO e que tem trabalhado para corrigi-las.

“A Secretaria de Saúde de Goiânia tem se esforçado para atender as demandas da população e melhorar o atendimento nas unidades de saúde. Reconhecemos os desafios e estamos implementando medidas para reduzir o tempo de espera por leitos e ampliar a capacidade de atendimento”, diz o comunicado.

Impacto na Saúde Pública

Este episódio evidencia um problema crônico enfrentado pelo sistema de saúde pública em Goiânia, onde a demanda por serviços médicos frequentemente supera a capacidade de atendimento das unidades existentes. A falta de leitos e a demora no atendimento emergencial são questões recorrentes, agravadas por uma estrutura que, em muitos casos, está desatualizada e sobrecarregada.

Especialistas em saúde pública apontam que a solução para esses problemas passa não apenas pela ampliação da infraestrutura hospitalar, mas também por uma gestão mais eficiente dos recursos já disponíveis. “O desafio é grande, mas com a devida vontade política e a alocação correta de recursos, é possível reverter esse quadro e oferecer um atendimento mais humanizado e rápido à população”, afirmou um analista de saúde pública.

Com o prazo de 15 dias estabelecido pelo MPGO, a expectativa é que a Prefeitura de Goiânia adote ações emergenciais para minimizar os impactos dessa crise. Caso contrário, a administração municipal poderá enfrentar sérias consequências jurídicas, o que aumentaria ainda mais a pressão sobre os gestores da saúde pública da capital.

A população, que é a principal afetada por essas deficiências no sistema, aguarda por soluções concretas que melhorem a qualidade do atendimento e garantam o acesso ágil aos serviços de saúde, especialmente em situações de emergência.


Fontes: Ministério Público de Goiás