Jovem morre afogado no Rio São Bartolomeu durante pescaria no interior de Goiás
Vítima de 24 anos entrou na água para soltar anzol preso e não conseguiu retornar à superfície; resgate encontrou corpo a quatro metros de profundidade.
Uma tarde de lazer terminou em tragédia na zona rural de Goiás. Um jovem de 24 anos morreu afogado no final da tarde de sábado (26) nas águas do Rio São Bartolomeu, na altura da Fazenda Gameleira, a cerca de 70 km de Luziânia, no Entorno do Distrito Federal. A vítima participava de uma pescaria com amigos quando tentou retirar um anzol preso em galhos submersos e acabou submergindo, sem conseguir voltar à superfície.
Segundo informações repassadas pelo Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (CBMGO), testemunhas relataram que o rapaz, cujo nome não foi divulgado pelas autoridades até o fechamento desta matéria, entrou na água para recuperar o equipamento preso. Após conseguir soltar o anzol, o jovem teria se debatido e demonstrado dificuldades para se manter à tona. Um dos amigos presentes ainda tentou socorrê-lo, mas sem sucesso.
O chamado de emergência mobilizou a equipe de salvamento aquático da corporação, que empregou técnicas de mergulho em águas escuras — condição comum em rios da região — para realizar as buscas. Após varredura no local indicado, o corpo foi encontrado a aproximadamente quatro metros de profundidade e 15 metros da margem.
O cadáver foi removido e entregue ao Instituto Médico Legal (IML) de Luziânia, que agora conduz os procedimentos legais. As causas que levaram o jovem a se afogar, mesmo aparentemente em área rasa, ainda serão analisadas. Especialistas apontam que fatores como fadiga, choque térmico pela diferença de temperatura da água, cãibras ou mesmo a presença de galhos e vegetação submersa podem ter contribuído para a tragédia.
De acordo com dados do CBMGO, o Rio São Bartolomeu, que atravessa regiões rurais de Goiás e do Distrito Federal, é frequentemente utilizado para atividades de pesca e lazer, mas também apresenta riscos por suas correntes irregulares, profundidade variável e baixa visibilidade, principalmente durante o período de estiagem.
Ainda conforme os bombeiros, este tipo de acidente reforça a necessidade de alertas permanentes sobre a prática segura de atividades aquáticas, incluindo o uso de equipamentos de proteção individual, a avaliação prévia das condições do local e a recomendação de que pescadores e banhistas evitem nadar sozinhos ou em áreas desconhecidas.
O Corpo de Bombeiros lamentou o ocorrido e reiterou que, em casos de emergência em rios e lagos, o mais indicado é acionar imediatamente os serviços de resgate e evitar tentativas improvisadas de salvamento, que podem colocar outras vidas em risco.
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