Joalheria de Goiânia é alvo da Polícia Civil em investigação por receptação de itens de luxo furtados
Operação da Deic/Garra apreende veículos e busca rastrear rota de joias roubadas em condomínios de alto padrão para desvendar esquema de venda ilícita.

A Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagrou uma operação nesta segunda-feira (24) para investigar suposta receptação de joias e ouro provenientes de furtos em condomínios de luxo na capital. A ação, conduzida pela Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic) em conjunto com o Grupo de Repressão a Roubos (Garra), culminou no cumprimento de três mandados de busca e apreensão contra o proprietário de uma joalheria de Goiânia.
O principal objetivo da investigação é recuperar itens subtraídos durante os furtos e apurar a possível participação do comerciante e de terceiros no esquema de comercialização ilícita. Segundo a PCGO, há indícios de que as joias furtadas tenham sido revendidas na loja investigada, alimentando uma cadeia de criminalidade estruturada.
Durante as diligências, as equipes policiais apreenderam veículos suspeitos, que, segundo os investigadores, podem ter sido adquiridos com os recursos obtidos com a venda dos objetos de luxo. A polícia examina ainda documentos e registros contábeis para identificar transações que sustentem a conexão entre os itens roubados e a joalheria.
A investigação se enquadra em um contexto mais amplo: a PCGO já desarticulou quadrilhas que invadiam condomínios residenciais de alto padrão para furtar joias e relógios de valor, conforme apurado na Operação Safe House, que envolveu cooperação entre delegacias de Goiás, Mato Grosso do Sul e São Paulo.
Este novo episódio reforça a atuação da Deic/Garra no combate à receptação de bens de luxo e à lavagem de valores associados a roubos de alto valor, ampliando os esforços para desmantelar elos entre criminosos especializados e comerciantes aparentemente legítimos. As investigações continuam em andamento, com a possibilidade de novas medidas judiciais conforme os laudos periciais e rastreamentos financeiros sejam consolidados.
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