5 de dezembro de 2025
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Investimentos empresariais em Goiás disparam em setembro: capital social quase dobra

Apesar de leve recuo no número de constituições de alto porte, aporte financeiro de empresas criadas em setembro salta de R$ 357,7 mi para R$ 701,2 mi; cenário reforça confiança no ambiente de negócios estadual
Dados da Juceg apontam que, em setembro, capital social das novas empresas de grande porte foi de R$ 701,2 milhões (Foto: Juceg)

O panorama empresarial de Goiás evidenciou um salto expressivo em setembro: o total investido em capital social por novas empresas de maior porte — aquelas com aporte superior a R$ 500 mil — quase dobrou em relação a agosto, segundo dados da Junta Comercial do Estado de Goiás (Juceg).

Enquanto em agosto esses empreendimentos registraram R$ 357,7 milhões em capital social, o montante ascendeu a R$ 701,2 milhões no mês seguinte. Quando se considera o universo completo de novas empresas (de todos os portes, exceto microempreendedores individuais), o capital social passou de R$ 564 milhões para R$ 913 milhões entre os dois meses, e o acumulado em 2025 já supera a marca de R$ 8,7 bilhões.

Segundo o presidente da Juceg, Euclides Barbo Siqueira, os números revelam não apenas um aumento quantitativo, mas sobretudo um movimento de atração de empresas com perfil mais robusto. “Em setembro, abrimos 170 empresas com capital acima de meio milhão. O número é ligeiramente inferior às 180 de agosto, mas o investimento foi quase o dobro”, detalha.

No total, excluindo o perfil MEI, foram constituídos 3.722 novos CNPJs no estado em setembro, elevando o total de registros no ano para 34.171. Conforme Siqueira, já há superação aos volumes observados nos últimos três anos, e há expectativa de que 2025 supere o recorde de 2024, que registrou 38.306 novas companhias.

No ranking municipal de aberturas, Pontalina ganhou visibilidade ao ocupar o 5º lugar estadual, com 96 novos CNPJs no mês — atrás de Goiânia (1.353), Anápolis (238), Aparecida de Goiânia (222) e Rio Verde (150).

O tempo médio para registro de empresa em Goiás ficou em 13 horas, bem abaixo da média nacional estimada em 22 horas, segundo dados da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios.

Em relação às atividades econômicas mais representativas nas novas constituições, destacam-se:

  • serviços combinados de escritório e apoio administrativo;
  • preparação de documentos e serviços especializados de apoio administrativo;
  • treinamento em desenvolvimento profissional e gerencial;
  • promoção de vendas;
  • consultoria em gestão empresarial (exceto técnica específica).

No quadro consolidado de empresas ativas no estado, as cinco cidades com maior contingente permanecem: Goiânia com 385.356 empresas; Aparecida de Goiânia com 98.615; Anápolis com 74.277; Rio Verde com 41.514; e Valparaíso de Goiás com 28.010. Goiânia concentra cerca de 30,77 % do total estadual.

Tags: #Empreendedorismo #Goiás #Juceg #Investimento #Economia #Negócios

Marcus

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