Interpol e Polícia Civil de Goiás capturam foragido por estupro de vulnerável em Goiânia
Operação conjunta prende homem procurado pela Interpol por estupro de vulnerável.

Em uma ação coordenada que destaca a cooperação entre a Polícia Civil de Goiás e a Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol), um homem de 39 anos foi detido na capital goiana. O suspeito, que estava foragido na Europa, é investigado por estupro de vulnerável contra uma criança de sua própria família em Anápolis.
A prisão ocorreu em uma praça no setor Urias Magalhães. A investigação, conduzida pela delegada Aline Lopes, da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Anápolis, teve início após uma denúncia de familiares. De acordo com o relato, o homem, que é primo do pai da vítima, foi flagrado tocando a criança.
A apuração revelou que os abusos não eram isolados. Segundo depoimento da vítima, os crimes ocorriam desde que ela tinha 7 anos de idade, se estendendo por diversas ocasiões, inclusive durante viagens em família. O flagrante que motivou a denúncia ocorreu quando a vítima tinha 12 anos. Após ser confrontado por um familiar, o suspeito teria confessado o crime, pedido desculpas e, em seguida, fugido do país, buscando refúgio na Europa.
Com a decretação da prisão pelo Poder Judiciário, a Polícia Civil solicitou a inclusão do nome do suspeito na lista de difusão vermelha da Interpol, um alerta global que visa à captura de criminosos. A delegada Aline Lopes informou que o homem, “provavelmente por acreditar que não seria punido,” retornou ao Brasil, momento em que a polícia intensificou as buscas por seu novo paradeiro. “Realizamos várias diligências a fim de descobrir seu novo endereço, desde que soubemos que ele havia retornado ao Brasil,” detalhou a delegada.
Após a captura, o suspeito foi levado para uma unidade prisional de Anápolis. Ele agora aguarda o desenrolar do processo judicial, respondendo pelo crime de estupro de vulnerável, que prevê pena de até 15 anos de reclusão. A identidade do homem não foi divulgada para preservar a vítima e a integridade da investigação. Por essa razão, a defesa do suspeito não pôde ser localizada para se manifestar.
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