Inclusão Digital com Propósito: Governo Federal Transforma Sucata em Futuro com Doação de 60 Mil Computadores
Com foco na economia circular e na capacitação tecnológica, o programa “Computadores para Inclusão” já impactou mais de 53 mil brasileiros, levando conectividade, emprego e cidadania a comunidades vulneráveis de todo o país.

Em um país onde a exclusão digital ainda perpetua desigualdades sociais, o Governo Federal atingiu uma marca histórica: 60 mil computadores doados a projetos de inclusão digital em 1.200 municípios. Mas a força do programa “Computadores para Inclusão”, coordenado pelo Ministério das Comunicações, vai muito além dos números: ele se tornou um verdadeiro catalisador de transformação social, conectando conhecimento, oportunidade e dignidade a quem sempre viveu à margem da tecnologia.
Lançado em 2010, o programa ganhou novo impulso sob a atual gestão. Somente em 2024, foram entregues 10 mil equipamentos — número recorde em um único ano. Para 2025, a expectativa é dobrar essa cifra e ampliar ainda mais o alcance territorial e humano da iniciativa.
Sucata que vira esperança
O modelo de atuação tem como pilar a economia circular. Equipamentos obsoletos de órgãos públicos — antes destinados ao lixo eletrônico — são recuperados em Centros de Recondicionamento de Computadores (CRCs), onde ganham nova vida útil. Após o processo, são distribuídos a escolas públicas, ONGs, comunidades indígenas, quilombolas, unidades socioeducativas e presídios.
“Estamos falando de uma política pública que rompe barreiras geográficas e sociais”, afirmou o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, destacando o compromisso com a democratização do acesso à tecnologia. “Cada computador é uma porta aberta para o exercício pleno da cidadania.”
Formação que gera renda
Um diferencial essencial do programa é que os próprios alunos dos CRCs participam da recondicionamento das máquinas, aprendendo na prática manutenção de hardware, software, redes e noções de empreendedorismo. Mais de 53 mil pessoas já passaram por cursos técnicos oferecidos gratuitamente em 16 estados.
A jovem Sarah Farias, de Fortaleza, é um exemplo vivo do impacto. “Eu nunca tinha usado um computador antes. Hoje estou empregada, estudo engenharia e conquistei minha independência graças ao curso do CRC”, conta. Assim como ela, outras histórias vêm surgindo nos rincões do Brasil — como a de Érica Lima, ex-catadora de recicláveis de Manacapuru (AM), que cursa enfermagem após ser formada no projeto.
Superação do abismo digital
Segundo o IBGE, mais de 30 milhões de brasileiros ainda vivem sem acesso regular à internet. Nas áreas rurais, indígenas e ribeirinhas, o problema se agrava. “Essa não é apenas uma doação de equipamentos. É um instrumento de emancipação social”, destaca Hermano Tercius, secretário de Telecomunicações do Ministério das Comunicações.
O programa já montou mais de 5 mil laboratórios de informática, oferecendo ambientes completos de aprendizado para comunidades historicamente excluídas da era digital.
Impacto ambiental positivo
Além de combater a exclusão, o “Computadores para Inclusão” atua na preservação ambiental: já foram reaproveitadas mais de 9 mil toneladas de resíduos eletrônicos, e 1 milhão de equipamentos descartados corretamente, evitando a contaminação do solo, da água e do ar por metais pesados.
A coordenadora da ONG Green Eletron, Fernanda Gomes, elogia a iniciativa. “É uma política de triplo impacto: social, educacional e ambiental. O Brasil precisa de mais projetos como esse.”
O futuro é agora
O governo prevê ainda a expansão dos CRCs em parceria com universidades e institutos federais, ampliando o escopo das capacitações para incluir temas como programação, redes, inteligência artificial e segurança digital.
“Este programa mostra como políticas públicas bem estruturadas podem mudar trajetórias”, conclui o ministro Juscelino. “É sobre usar o passado — o que seria lixo — para construir um futuro de possibilidades.”
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