Governo de Goiás planeja economizar R$ 170 milhões em cinco anos com energia renovável
Projeto visa migrar para fontes mais limpas e eficientes, gerando economia e promovendo o desenvolvimento sustentável.
O Governador de Goiás, Ronaldo Caiado (UB), anunciou em coletiva nesta quarta-feira (24) um plano ambicioso para adquirir energia renovável a partir de novembro deste ano. Com a medida, estima-se uma economia de mais de R$ 170 milhões nos cofres públicos ao longo de cinco anos.
Objetivo sustentável: O secretário-geral de governo, Adriano da Rocha Lima, destacou que o projeto não apenas busca fontes energéticas mais limpas, mas também visa a redução do consumo e dos gastos energéticos. A iniciativa faz parte de um esforço mais amplo para promover a sustentabilidade e o desenvolvimento econômico do estado.
Migração para o mercado livre: Uma das estratégias centrais do plano é a migração das Unidades de Conservação de Uso Sustentável (UCs) do Grupo A para o mercado livre de energia. Isso representa 63,7% da demanda de consumo total dos órgãos e entidades estaduais. A mudança para o ambiente de contratação livre possibilitará uma economia estimada entre 20% e 30% nos gastos com energia elétrica.
Compensação de energia: Outra medida relevante é o lançamento de um projeto para licitação visando a compensação de energia elétrica para as UCs do Grupo B. Isso será realizado por meio da instalação de usinas solares para compensar o consumo de energias dessas unidades.
Impacto econômico: Os projetos, quando totalmente implementados, têm a previsão de gerar uma economia de R$ 25 milhões por ano, com base nos gastos de energia de 2023. No entanto, a gestão ressalta que o montante total de economia pode alcançar a cifra de R$ 170 milhões ao longo de cinco anos.
Benefícios adicionais: Além da economia financeira, o programa também promove a geração de empregos e movimentação da economia local, uma vez que toda a geração de energia renovável será realizada dentro do estado de Goiás, sem que o governo precise investir recursos próprios. Todo o investimento virá do setor privado, impulsionando assim a expansão da infraestrutura energética sustentável no estado.