Goiás registra superávit de US$ 700,5 milhões e consolida alta nas exportações em setembro
Com desempenho expressivo do agronegócio e da mineração, o estado amplia em 38,5% as vendas externas e acumula saldo positivo de US$ 6,36 bilhões em 2025; China segue como principal parceira comercial.

Goiás encerrou o mês de setembro de 2025 com um superávit comercial de US$ 700,5 milhões, consolidando-se entre os estados com melhor desempenho exportador do país. O resultado reflete o fortalecimento do agronegócio e da indústria mineral, que sustentaram um crescimento de 38,5% nas exportações em relação ao mesmo mês do ano anterior, segundo dados da Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços (SIC).
No período, as exportações somaram US$ 1,19 bilhão, enquanto as importações ficaram em US$ 490,1 milhões. O destaque foi novamente o complexo da soja, responsável por 32,4% das vendas externas goianas, com alta de 176% nas exportações do grão in natura. O setor de carnes, impulsionado pela demanda internacional por proteína bovina e de frango, respondeu por 23,88% das vendas e apresentou crescimento de 41,9%. Já a mineração, com destaque para o cobre, teve expansão de 111% nas exportações, fortalecendo a pauta mineral do estado.
No acumulado de janeiro a setembro, Goiás atingiu US$ 10,35 bilhões em exportações e US$ 3,99 bilhões em importações, resultando em superávit de US$ 6,36 bilhões — avanço de 14,7% em comparação ao mesmo período de 2024. O saldo reflete a competitividade das cadeias produtivas goianas, beneficiadas por câmbio favorável e pela expansão de mercados estratégicos.
A China manteve-se como principal destino das exportações goianas, absorvendo 38,6% das vendas em setembro e 47,3% no acumulado do ano, com forte presença na compra de soja, carnes e minérios. Na sequência, aparecem Espanha, Estados Unidos, Irã, Vietnã e Indonésia, evidenciando a diversificação dos destinos e a consolidação de Goiás no comércio internacional.
Entre os municípios exportadores, Rio Verde liderou o ranking, com US$ 281,2 milhões em vendas, seguido por Jataí, Mozarlândia, Palmeiras de Goiás e Alto Horizonte. No campo das importações, Anápolis manteve posição de destaque, responsável por 37,6% do total estadual, impulsionada principalmente pelo polo farmacêutico e de insumos industriais da cidade.
De acordo com a SIC, o resultado reafirma a robustez da economia goiana, que alia produção agroindustrial, inovação tecnológica e logística eficiente para ampliar sua presença no mercado global. “O desempenho da balança comercial é reflexo direto do dinamismo produtivo e da capacidade de Goiás de competir em qualidade e volume com os maiores exportadores do país”, destacou a pasta em nota.
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