Goiás registra primeira morte por chikungunya em 2024, enquanto casos de dengue preocupam autoridades de saúde
Vítima, uma idosa com comorbidades, residia em Jataí, no sudoeste do estado; autoridades intensificam medidas de combate ao mosquito Aedes aegypti.
Goiás enfrenta um cenário preocupante no que diz respeito às doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, com o registro da primeira morte por chikungunya neste ano e um aumento significativo nos casos de dengue, conforme dados divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO). A vítima, uma idosa com comorbidades, residia em Jataí, no sudoeste do estado, evidenciando a gravidade da situação.
Segundo o painel online da SES-GO, até a manhã desta quarta-feira (28), foram contabilizados 2.492 casos suspeitos de chikungunya, dos quais 1.837 já foram confirmados. É importante ressaltar que o mosquito transmissor da chikungunya é o mesmo responsável pela propagação da dengue e do zika vírus, exigindo medidas de combate semelhantes, como a eliminação de recipientes que possam acumular água parada, ambiente propício para a proliferação do inseto.
Além da preocupação com a chikungunya, o estado de Goiás enfrenta um aumento alarmante nos casos de dengue, com um total de 21 mortes registradas até o momento. Os óbitos foram reportados em diversas cidades, incluindo Anápolis, Uruaçu, Águas Lindas de Goiás, Luziânia, Iporá, Cristalina, Goiânia, Alto Horizonte, Aurilândia e Caldas Novas. Adicionalmente, a superintendente de vigilância em saúde do estado, Flúvia Amorim, revelou que outras 70 mortes estão sob investigação.
Diante desse cenário alarmante, as autoridades de saúde estão intensificando as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti e realizando uma força-tarefa para investigar os óbitos relacionados à dengue. A situação é agravada pelo número recorde de pessoas infectadas, que já atinge a marca de 30 mil casos, configurando o pior cenário epidemiológico dos últimos 34 anos em Goiás.
É fundamental que a população esteja consciente da importância de adotar medidas preventivas, como a eliminação de criadouros do mosquito e o uso de repelentes, para evitar a propagação dessas doenças e proteger a saúde pública. O enfrentamento eficaz desses desafios requer o engajamento de todos os setores da sociedade em uma ampla campanha de conscientização e combate ao vetor transmissor dessas enfermidades.