Goiás mantém ritmo de crescimento e gera 6,3 mil empregos formais em março, com protagonismo do campo à construção
Estado acumula mais de 41 mil novas vagas com carteira assinada no 1º trimestre de 2025 e lidera a geração de empregos no Centro-Oeste, com destaque para agropecuária, indústria e municípios do interior

Goiás fechou o mês de março de 2025 com saldo positivo de 6.340 empregos com carteira assinada, conforme dados oficiais do Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego nesta quarta-feira (30). O resultado consolida o estado como líder regional no Centro-Oeste na geração de postos formais no mês.
No acumulado do primeiro trimestre do ano, o estado soma 41.112 novas vagas, superando com folga as expectativas do setor produtivo. Nos últimos 12 meses, o saldo é ainda mais robusto: 53.571 empregos formais criados, evidenciando a resiliência e dinamismo da economia goiana, mesmo diante de um cenário nacional de desaceleração em segmentos como o comércio.
Agropecuária puxa fila, mas Construção e Indústria surpreendem
O motor do emprego em Goiás segue ligado ao campo. Em março, a agropecuária foi novamente o setor com melhor desempenho, gerando 2.036 vagas líquidas — resultado influenciado por safras de grãos em ritmo acelerado e pelo crescimento da produção agroindustrial em polos como Rio Verde e Cristalina.
Outros setores também surpreenderam. A indústria de transformação, com avanço em cadeias como alimentos, metalurgia e farmacêutica, criou 1.343 empregos, enquanto a construção civil, impulsionada por obras de infraestrutura e loteamentos urbanos, adicionou 1.222 vagas. Já os serviços, mesmo com certa moderação, somaram 884 novos postos, superando o comércio, que teve um resultado mais discreto, com 855 vagas.
Jovens, homens e ensino médio: o retrato de quem foi contratado
O perfil dos contratados mostra que a juventude está no centro da retomada do emprego formal em Goiás. Jovens de 18 a 24 anos responderam por 3.337 novas vagas, reforçando a importância de políticas de qualificação técnica e acesso ao primeiro emprego.
Homens seguem sendo maioria nas admissões formais no estado — foram 5.407 vagas preenchidas por eles em março. Pessoas com ensino médio completo lideram em escolaridade, representando 3.410 contratações.
Interior em destaque: Cristalina e Morrinhos se aproximam da capital
Embora Goiânia tenha sido o município com maior saldo de empregos (1.245), Cristalina (1.109) e Morrinhos (1.074) surpreenderam pela força do agronegócio e da indústria local. Santa Terezinha de Goiás (439) e Goianésia (357) também aparecem entre os cinco maiores geradores de empregos do mês, sinalizando uma desconcentração dos polos de desenvolvimento.
Brasil ultrapassa 47,8 milhões de empregos formais — e Goiás ajuda a puxar os números

Em âmbito nacional, o Brasil criou 71.500 vagas com carteira assinada em março e 654,5 mil no acumulado de janeiro a março de 2025, alcançando o maior nível de emprego formal da história: 47,857 milhões de trabalhadores registrados. Desde o início do atual governo federal, em janeiro de 2023, o saldo positivo já ultrapassa 3,79 milhões de postos formais.
No trimestre, o setor de serviços liderou em nível nacional, com 362,8 mil empregos, seguido por indústria (153,8 mil), construção (100 mil) e agropecuária (51 mil). O comércio foi o único setor com retração, acumulando perda de 13,6 mil vagas.
Centro-Oeste: Goiás responde por 91% do saldo regional em março
Na disputa regional, o Centro-Oeste gerou 6.934 empregos em março — e Goiás, sozinho, foi responsável por impressionantes 91,4% do total. Os números evidenciam a relevância do estado na engrenagem econômica da região, que tem ainda como atores Mato Grosso e o Distrito Federal.
Com ritmo firme de contratações e protagonismo em setores estratégicos, Goiás se firma como um dos grandes vetores do desenvolvimento do Brasil Central, ampliando oportunidades e promovendo a inclusão produtiva de milhares de trabalhadores em 2025.
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