21 de novembro de 2024
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Goiás investe em medidas fitossanitárias para garantir produtividade na safrinha de milho

Ações da Agrodefesa visam combater a cigarrinha do milho e preservar a sanidade vegetal nas lavouras goianas.
25% das áreas previstas de cultivo para a safrinha já foram semeadas em Goiás, com produção estimada em 8,39 milhões de toneladas (Foto: André Bianchi)

Goiás destaca-se como o terceiro maior produtor de milho do Brasil, e grande parte dessa produção é impulsionada pela safrinha, que já representa 25% das áreas de cultivo no estado. No entanto, para garantir o sucesso dessa importante atividade agrícola, são necessárias medidas eficazes de controle e prevenção fitossanitária, especialmente no combate à cigarrinha do milho. Neste contexto, a Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) desempenha um papel fundamental.

Desafios na Safrinha: Com a estimativa de produção de 8,39 milhões de toneladas de milho em Goiás, é essencial garantir a sanidade das lavouras para evitar perdas significativas. A cigarrinha do milho, responsável por doenças como o enfezamento pálido e vermelho, pode comprometer até 70% da produção, tornando-se um desafio constante para os agricultores.

Ações da Agrodefesa: Por meio de ações educativas e de fiscalização, a Agrodefesa busca conscientizar os produtores sobre a importância do controle e manejo da cigarrinha do milho. Desde a entressafra até a colheita, são realizadas orientações sobre a eliminação de plantas voluntárias de milho, conhecidas como milho tiguera, que servem de abrigo e alimento para o inseto.

Campanha “Milho Tiguera Zero”: Em parceria com a Dra. Jurema Rattes, pesquisadora e especialista na área, a Agrodefesa lançou a campanha “Milho Tiguera Zero”, com o objetivo de conscientizar os produtores sobre a importância de eliminar as plantas voluntárias de milho. Capacitações foram realizadas com fiscais agropecuários, visando ampliar o alcance das orientações e monitorar a presença dessas plantas nas áreas cultivadas.

Práticas de Manejo Recomendadas: Além das ações da Agrodefesa, a Embrapa sugere práticas de manejo para todas as fases da produção de milho, desde a entressafra até a colheita. Destaca-se a importância da escolha de cultivares tolerantes, do uso de sementes certificadas e tratadas, da rotação de cultivos e da aplicação de métodos de controle da cigarrinha durante o cultivo.

Conclusão: Diante dos desafios enfrentados na produção de milho, especialmente na safrinha, as medidas fitossanitárias adotadas pela Agrodefesa e as práticas de manejo recomendadas pela Embrapa são essenciais para garantir a sanidade das lavouras e a produtividade no campo. O engajamento dos produtores e a colaboração de entidades e instituições são fundamentais para o sucesso dessa empreitada em prol do agronegócio goiano.