Goiás consolida desempenho acima da média e se firma como a segunda economia que mais cresce no país
Com expansão de 4,8% no acumulado do ano, estado supera o dobro da média nacional e mantém trajetória consistente de crescimento, segundo indicador do Banco Central analisado pelo IMB

A economia goiana confirmou em 2025 um dos desempenhos mais robustos do país, ao registrar crescimento de 4,8% no acumulado do ano, resultado que coloca o estado na segunda posição do ranking nacional, atrás apenas do Pará. Os dados são do Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR), calculado pelo Banco Central, com análise técnica do Instituto Mauro Borges de Pesquisa e Política Econômica (IMB).
O avanço expressivo contrasta com a média nacional, que ficou em 2,4% no mesmo período, evidenciando uma dinâmica econômica mais acelerada em Goiás. O resultado também se mantém consistente no horizonte de 12 meses, no qual o estado alcançou crescimento de 4,6%, garantindo a terceira colocação entre as unidades da Federação, enquanto o Brasil registrou expansão de 2,5%.
Na comparação interanual mensal, que confronta os dados de outubro de 2025 com o mesmo mês de 2024, Goiás apresentou crescimento de 4,7%. No mesmo recorte, a economia brasileira avançou apenas 0,4%, reforçando o descolamento positivo do estado em relação ao cenário nacional. Esse desempenho posiciona Goiás novamente entre os três estados com melhor resultado no período.
Já na análise de curto prazo, com ajuste sazonal, o indicador aponta expansão de 2,7% entre setembro e outubro de 2025, enquanto o resultado nacional foi negativo, com retração de 0,2%. O dado sugere aceleração da atividade econômica goiana mesmo em um contexto de desaceleração em outras regiões do país.
Segundo o secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, o desempenho é consequência de uma estratégia econômica sustentada em pilares estruturais. Entre eles estão o controle fiscal rigoroso, a simplificação do ambiente regulatório, políticas de incentivo ao setor produtivo e a atração de investimentos privados. O gestor também destaca a ampliação de programas voltados à inovação, à qualificação da mão de obra e ao fortalecimento de cadeias produtivas estratégicas, como agroindústria, logística, energia e tecnologia.
Especialistas do IMB avaliam que a diversificação da base econômica e a previsibilidade institucional têm sido determinantes para o resultado. O estado tem se beneficiado da combinação entre agronegócio competitivo, crescimento da indústria de transformação, expansão do setor de serviços e investimentos em infraestrutura, fatores que sustentam o ritmo acima da média nacional.
O IBCR, utilizado como termômetro da atividade econômica regional, permite acompanhar mensalmente a evolução da economia, oferecendo uma leitura mais ágil do ciclo econômico. Embora não substitua o Produto Interno Bruto (PIB), que possui metodologia mais abrangente e periodicidade trimestral, o índice é amplamente adotado por analistas e gestores públicos como referência para avaliação conjuntural.
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