Personalizar preferências de consentimento

Usamos cookies para ajudá-lo a navegar com eficiência e executar determinadas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies em cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies categorizados como "Necessários" são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para permitir as funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Os cookies necessários são requeridos para habilitar os recursos básicos deste site, como fornecer login seguro ou ajustar suas preferências de consentimento. Esses cookies não armazenam nenhum dado de identificação pessoal.

Nenhum cookie para mostrar

Os cookies funcionais ajudam a executar determinadas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedback e outros recursos de terceiros.

Nenhum cookie para mostrar

Cookies analíticos são usados ​​para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre métricas como número de visitantes, taxa de rejeição, fonte de tráfego etc.

Nenhum cookie para mostrar

Os cookies de desempenho são usados ​​para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a oferecer uma melhor experiência de usuário aos visitantes.

Nenhum cookie para mostrar

Os cookies de publicidade são usados ​​para fornecer aos visitantes anúncios personalizados com base nas páginas que você visitou anteriormente e para analisar a eficácia das campanhas publicitárias.

Nenhum cookie para mostrar

20 de junho de 2025
NotíciasSaúdeÚltimas

Goiás confirma cinco casos de Mpox em 2025 e mantém vigilância ativa contra a doença

Mesmo sem registro de mortes, estado segue em alerta; vacinação segue restrita a grupos prioritários e não há previsão de novos lotes do Ministério da Saúde.
(Divulgação/ EBC)

Goiás confirmou, até o início de maio de 2025, cinco casos de Mpox, doença viral anteriormente conhecida como monkeypox. Embora o número represente uma queda em relação aos 29 diagnósticos registrados em todo o ano de 2024, autoridades sanitárias mantêm o alerta diante da baixa cobertura vacinal e da persistência de fatores de risco, sobretudo entre grupos vulneráveis.

“Apesar do cenário controlado, é fundamental manter a vigilância, a testagem e a imunização dos grupos elegíveis”, reforçou a subsecretária estadual de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, em entrevista à imprensa local.


O que é a Mpox?

A Mpox é uma zoonose viral causada pelo vírus da mesma família da varíola humana. A infecção provoca sintomas como febre, dor no corpo, dor de garganta, cefaleia e, principalmente, lesões cutâneas — estas últimas, características e dolorosas, aparecem em diferentes partes do corpo e demandam isolamento do paciente até a completa cicatrização.

A transmissão ocorre por contato direto com fluidos corporais, lesões de pele, secreções respiratórias de pessoas infectadas ou objetos contaminados, como roupas de cama e toalhas.


Vacinas: poucas doses e público restrito

Atualmente, Goiás dispõe de apenas 205 doses da vacina contra a Mpox, segundo a Secretaria Estadual de Saúde. Elas estão armazenadas em dois pontos de referência: o Hospital Estadual da Mulher (Hemu), em Goiânia, e o Hospital Estadual de Águas Lindas de Goiás (Heal), ambos integrantes da rede dos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie).

As vacinas disponíveis são destinadas exclusivamente à conclusão de esquemas vacinais iniciados em 2024. Segundo o Ministério da Saúde, não há previsão de envio de novos lotes para início de esquemas inéditos neste momento.


Quem pode se vacinar:

A vacinação é indicada para:

  • Pessoas vivendo com HIV/aids, incluindo homens cisgêneros, travestis e mulheres transexuais, com 18 anos ou mais;
  • Profissionais de laboratório que manipulam o orthopoxvírus (em laboratórios NB-2), com idade entre 18 e 49 anos;
  • Contatos próximos (com exposição a fluidos ou secreções de casos suspeitos ou confirmados), desde que avaliados como risco médio ou alto pelas equipes de vigilância epidemiológica.

A orientação da Secretaria é que indivíduos aptos procurem os Cries para avaliar a necessidade de imunização e garantir a proteção adequada, sobretudo se houver histórico de exposição recente.


Monitoramento e orientação

Todos os casos confirmados neste ano foram isolados e monitorados pelas autoridades locais. A orientação é que qualquer pessoa que apresente sintomas sugestivos ou tenha tido contato próximo com casos suspeitos procure imediatamente uma unidade de saúde e evite aglomerações ou contato íntimo até avaliação médica.

A subsecretária Flúvia Amorim reforça:

“A prevenção, a informação e a identificação precoce dos sintomas continuam sendo as nossas principais armas contra a Mpox.”


Contexto nacional

Segundo o painel do Ministério da Saúde, o Brasil registrou, desde 2022, mais de 11 mil casos de Mpox, com a maioria concentrada nos grandes centros urbanos. A taxa de letalidade é baixa, mas os quadros podem evoluir de forma grave, especialmente em pacientes imunossuprimidos.

O monitoramento epidemiológico segue ativo, com as secretarias estaduais em contato permanente com o ministério para atualização de protocolos, notificações e planejamento de futuras ações de vacinação.

Tags: #Mpox #Goiás #SaúdePública #Vacinação #Vírus #DoençasInfecciosas #Monkeypox #Crie #Imunização #FlúviaAmorim