Funcionário terceirizado da Equatorial é eletrocutado e morre enquanto trabalhava em poste em Aparecida de Goiânia
Rogério Luiz Fonseca, 47 anos, sofreu descarga elétrica enquanto realizava serviço em rede elétrica; empresa parceira investiga causas e Equatorial Goiás lamenta o caso
Um eletricista terceirizado da Equatorial Goiás morreu após sofrer uma descarga elétrica enquanto realizava um serviço de manutenção na rede de energia no Setor Comendador Walmor, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. A vítima foi identificada como Rogério Luiz Fonseca, de 47 anos.
Segundo informações confirmadas pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado por volta das 11h40 deste domingo (5). Ao chegarem ao local, os socorristas encontraram Rogério já sem sinais vitais, dentro de um guindaste utilizado para trabalhos em altura. O médico responsável pela ocorrência confirmou o óbito e acionou o Instituto Médico Legal (IML) para recolhimento do corpo.
A prefeitura informou que o eletricista utilizava equipamentos de proteção individual (EPIs) no momento do acidente. No entanto, ainda não há detalhes técnicos sobre as circunstâncias que levaram à descarga elétrica, nem sobre o ponto exato de contato com a rede.
Em nota oficial, a Equatorial Goiás lamentou profundamente o ocorrido e afirmou que Rogério era funcionário de uma empresa parceira responsável pela execução do serviço. A distribuidora destacou que acompanha as apurações internas e que a terceirizada prestará assistência integral à família da vítima.
“A Equatorial Goiás lamenta o falecimento do colaborador e informa que está prestando todo o apoio necessário à família. A empresa parceira está colaborando com as autoridades na investigação das causas do acidente”, informou a concessionária.
Equipes da companhia estiveram no local para isolar a área e interromper o fornecimento de energia, evitando novos riscos durante a perícia. A Polícia Civil deve conduzir o inquérito para apurar as responsabilidades e esclarecer os fatores técnicos e humanos envolvidos na fatalidade.
Especialistas em segurança do trabalho consultados por portais locais afirmam que, mesmo com o uso de EPIs, acidentes com eletricidade de alta tensão podem ser fatais caso haja falhas de aterramento, mau contato com cabos energizados ou irregularidades no isolamento dos equipamentos.
O caso reacende o debate sobre a segurança de profissionais do setor elétrico e o rigor na fiscalização das condições de trabalho em empresas terceirizadas, que respondem por grande parte dos serviços de manutenção da rede em Goiás.
Rogério Luiz Fonseca era reconhecido por colegas como um profissional experiente e dedicado. A empresa não informou detalhes sobre o tempo de serviço do eletricista ou o tipo específico de operação que ele realizava no momento da descarga.
Nota da Equatorial Goiás na íntegra:
A Equatorial Goiás lamenta profundamente o ocorrido envolvendo um colaborador de uma empresa parceira. Assim que tomou conhecimento do caso, a distribuidora enviou equipes ao local e acionou as autoridades competentes para as devidas tratativas.
A companhia ressalta que as causas do acidente estão sendo apuradas pela própria empresa parceira, responsável pela condução das investigações, enquanto a Equatorial Goiás acompanha o processo.
A concessionária salienta que segue acompanhando a perícia, e a empresa parceira prestará todo o suporte necessário aos familiares.
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