21 de novembro de 2024
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Fiscalização conjunta apreende seis toneladas de carne imprópria em depósito clandestino em Goiânia

Ação coordenada entre Agrodefesa, Vigilância Municipal e Decon resulta na apreensão de produtos cárneos irregulares e sem procedência na capital goiana.
Fiscais da Agrodefesa apreendem 6 toneladas de carnes impróprias para o consumo (Foto: Agrodefesa)

Nesta quinta-feira (14/03), uma operação conjunta entre a Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), a Vigilância Municipal de Goiânia e a Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor do Estado de Goiás (Decon) resultou na fiscalização de um depósito clandestino no setor Balneário Meia Ponte, em Goiânia (GO), e na apreensão de seis toneladas de carne imprópria para consumo.

Irregularidades Descobertas

As equipes envolvidas na ação constataram que o depósito, localizado em uma residência, não possuía registro nos órgãos competentes e tampouco apresentava notas fiscais que comprovassem a origem dos produtos armazenados. Além disso, as carnes estavam armazenadas de forma inadequada, em câmaras frias desligadas, com estruturas danificadas e odor desagradável.

No momento da fiscalização, apenas um funcionário estava presente no local. Todos os produtos apreendidos foram encaminhados para o aterro sanitário de Goiânia.

Autuações e Notificações

O proprietário do depósito foi notificado e autuado, recebendo um auto de infração no valor de R$ 11 mil pelas irregularidades encontradas. Além disso, a Vigilância Municipal de Goiânia também autuou o estabelecimento por representar um possível espaço para a proliferação do mosquito da dengue.

Alerta à População

O gerente de Fiscalização Agropecuária da Agrodefesa, Janilson Júnior, ressalta a importância da ação e da colaboração da sociedade no combate a irregularidades no setor alimentício. Ele destaca que produtos que não seguem padrões e normas sanitárias representam riscos à saúde pública e prejudicam toda a cadeia produtiva.

Júnior enfatiza ainda que denúncias sobre estabelecimentos irregulares e clandestinos devem ser feitas aos órgãos competentes, a fim de garantir a segurança alimentar e a qualidade dos produtos comercializados.