Felipão, uma figura icônica do basquete goiano, nos deixou: ex-jogador, professor dedicado e destaque do esporte local.
Felipão enfrentou uma batalha energética contra o Mal de Parkinson, dependendo de uma cadeira de rodas para sua mobilidade, e enfrentou também os desafios do Alzheimer, que debilitava significativamente sua saúde.
Na madrugada desta quinta-feira (7), Goiânia perdeu uma figura emblemática do basquete goiano, Armando Felipe Simões de Carvalho, carinhosamente conhecido como Felipão. Aos 76 anos, ele sucumbiu a uma longa batalha contra as doenças de Parkinson e Alzheimer. Sua partida deixou sete filhos, netos e uma esposa enlutada.
Felipão, natural do Rio de Janeiro e residente em Goiás há mais de cinco décadas, deixou uma marca indelével no cenário esportivo local. Em 1972, ele brilhou nas quadras durante a “época de ouro” do basquete goiano, desempenhando o papel de pivô em equipes notáveis como Vila Nova, Jaó, Jóquei Clube de Goiás e Ajax, participando de competições locais e nacionais.
Além de suas conquistas nas quadras, Felipão contribuiu significativamente para o desenvolvimento do basquete em Goiás. Ele convoca o troféu do Campeonato Brasileiro representando a seleção do estado. Sua paixão pelo esporte o levou a se tornar um professor dedicado em escolinhas de basquete em Goiânia, envolvendo-se em projetos da antiga Fundação Estadual de Esportes. Suas aulas foram divulgadas nos clubes da capital e nas escolas Ávila e Prevest.
José Henrique Brandão, amigo íntimo e professor de basquete, enfatizou o legado deixado por Felipão, afirmando que ele merece todas as homenagens e reconhecimento. O velório ocorrerá na tarde de hoje, na sala 6 do Cemitério Jardim das Palmeiras, com o sepultamento marcado para o Cemitério Santana, em Goiânia.