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13 de maio de 2025
NotíciasPolíciaÚltimas

Escândalo na Comurg: Servidores recebem quase R$ 1 milhão em acordos suspeitos

Ministério Público investiga pagamentos milionários e esquema de “rachadinha” na Companhia de Urbanização de Goiânia
Edimar Ferreira da Silva recebeu R$ 336 mil de uma única vez — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

A Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) está no centro de um escândalo financeiro que pode revelar um esquema de desvio de dinheiro público. Documentos obtidos indicam que dois servidores receberam quase R$ 1 milhão por meio de acordos extrajudiciais suspeitos, assinados por Márcio Porfírio, então chefe do departamento jurídico da companhia.

Entre os beneficiados, Edimar Ferreira da Silva recebeu R$ 336 mil de uma só vez, enquanto João Cláudio Bastos Guimarães embolsou R$ 662 mil em duas parcelas. Além deles, outros pagamentos suspeitos foram identificados, incluindo um acordo de R$ 1,5 milhão, dividido em três parcelas entre maio e julho de 2022, e outro de R$ 1,3 milhão. O Ministério Público de Goiás (MP-GO) investiga se há um esquema de rachadinha por trás dessas transações.


Servidores afastados e investigação em curso

Diante das denúncias, a Comurg afastou preventivamente 33 servidores para apurar possíveis fraudes nos acordos de pagamento. Destes, 31 foram retirados de suas funções na última quarta-feira (5) por um período inicial de 60 dias. Afastados por determinação da prefeitura, eles estão proibidos de acessar os sistemas da companhia e devem entregar seus crachás e chaves eletrônicas.

As investigações apontam que os acordos foram firmados em prazos incomuns e valores muito acima da realidade, levantando suspeitas sobre um possível desvio de recursos públicos. Entre os afastados, há uma servidora lotada na assessoria jurídica da Comurg, diretamente envolvida no caso.

O Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) e o Ministério Público Estadual também participam da apuração. O TCM determinou o recálculo dos quinquênios (gratificações por tempo de serviço), enquanto o MP recomendou a anulação das cláusulas desses acordos.


Supersalários na Comurg: servidor recebeu R$ 62 mil em um mês

As investigações não se limitam aos acordos extrajudiciais. O MP-GO apura a existência de supersalários na Comurg. Um caso que chamou atenção foi o de um servidor com salário-base de R$ 5,5 mil que recebeu R$ 62 mil em um único mês. Outra funcionária, auxiliar de serviços gerais, teria recebido R$ 44 mil, quase 30 vezes seu salário regular.

O MP recomendou à Prefeitura de Goiânia a realização de uma auditoria externa na folha de pagamento da Comurg e a revisão das cláusulas de acordos coletivos de trabalho que permitiram essas distorções salariais.


Processo administrativo pode levar a demissões

O presidente da Comurg, coronel Cleber Aparecido Santos, determinou a abertura de um procedimento administrativo interno para apurar os pagamentos suspeitos e identificar eventuais responsáveis. Caso sejam confirmadas irregularidades, os envolvidos poderão ser demitidos por justa causa.

Além disso, a Prefeitura de Goiânia estuda um novo Plano de Cargos e Salários para reestruturar as remunerações dentro da companhia e evitar abusos futuros.

O Ministério Público segue investigando o caso e pode apresentar denúncias formais contra os envolvidos. A população aguarda respostas e medidas concretas para evitar novos escândalos no serviço público municipal.

📌 Tags: #Comurg #Corrupção #Supersalários #MPGO #Rachadinha #Goiânia #Investigação