Enfermeira é Presa Após Deformar Pacientes em Procedimentos Estéticos em Aparecida de Goiânia
Marcilane da Silva Espíndola foi indiciada por múltiplos crimes e recebeu prisão domiciliar após nova denúncia de infecção grave.
A enfermeira Marcilane da Silva Espíndola foi presa nesta quinta-feira (11) após ser indiciada por deixar nove pacientes deformadas durante procedimentos estéticos na Região Metropolitana de Goiânia. A prisão ocorreu após uma nova vítima denunciar infecção grave nos seios, resultado de procedimentos realizados pela enfermeira. O caso está sob investigação da Polícia Civil.
Detalhes da Operação e Prisão
Marcilane da Silva Espíndola, que já havia sido indiciada por diversos crimes em maio, incluindo lesão corporal leve, grave e gravíssima, injúria, estelionato e exercício ilegal da medicina, foi presa após audiência de custódia e teve a prisão preventiva convertida em prisão domiciliar.
Nova Denúncia
A nova vítima relatou à delegada Luiza Veneranda que passou por procedimentos estéticos nos seios, pernas e glúteos nos meses de janeiro e fevereiro de 2024, pagando R$ 12 mil. Embora tenha feito múltiplos procedimentos, as complicações graves ocorreram apenas nos seios, onde desenvolveu uma infecção séria com secreção de pus.
A delegada explicou que a enfermeira utilizou uma técnica de fios de sustentação nos seios da paciente. Um dos fios rompeu uma barreira muscular, necessitando a remoção e subsequente tratamento com antibióticos devido à infecção.
Enganos e Falsas Credenciais
Durante a investigação, descobriu-se que Marcilane se apresentava como biomédica e alegava ser estudante de medicina. A vítima desconhecia que Marcilane era apenas enfermeira e que já havia sido indiciada anteriormente. Esta nova revelação trouxe à tona mais um caso de prática ilegal e perigosa de procedimentos estéticos.
Histórico de Irregularidades
As investigações contra Marcilane começaram em julho de 2023, após várias denúncias de complicações pós-procedimentos. Em agosto, a Vigilância Sanitária fechou seu estabelecimento em Goiânia, que funcionava sem alvará, aplicando multas e outras medidas administrativas. Marcilane também mantinha uma sala alugada em Aparecida de Goiânia, onde continuou a operar ilegalmente.
Repercussão e Investigações Futuras
Com nove inquéritos instaurados, a Polícia Civil continua a investigar possíveis novas vítimas e outras irregularidades cometidas por Marcilane. A divulgação do caso serve como alerta sobre a importância de verificar as credenciais e qualificações dos profissionais de saúde e estética.
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