21 de novembro de 2024
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Eletricistas Terceirizados da Equatorial Goiás Paralisam Atividades por Melhores Condições de Trabalho

Trabalhadores reivindicam reposição salarial e melhores condições de trabalho; protesto ocorre em diversas cidades do estado
Os trabalhadores cobram por melhores condições de trabalho. (Sindicato dos Eletricistas de Goiás)

Na manhã desta sexta-feira (30), eletricistas vinculados às empresas terceirizadas da Equatorial Goiás paralisaram suas atividades em todo o estado, reivindicando melhores condições de trabalho e a reposição das perdas inflacionárias nos salários. O movimento, liderado pelo sindicato da categoria, começou por volta das 9h em Goiânia, com concentração em frente à sede da Elcop Engenharia, localizada no Bairro São Francisco.

Reivindicações dos Trabalhadores

Os eletricistas, que atuam na manutenção e expansão da rede elétrica em Goiás, exigem um reajuste salarial que compense as perdas inflacionárias acumuladas nos últimos meses. Segundo o sindicato, os trabalhadores enfrentam condições de trabalho precárias, que incluem falta de equipamentos de segurança adequados e jornadas excessivas, sem a devida compensação financeira. Além disso, eles alegam que as negociações com as empresas terceirizadas e a própria Equatorial não têm avançado, levando à necessidade da paralisação.

“O que estamos pedindo é o básico: condições dignas de trabalho e um salário que reflita a realidade econômica do país”, afirmou João Carlos Ribeiro, representante sindical. “Estamos lidando com altos riscos diariamente, e a falta de valorização por parte das empresas é inaceitável.”

Ação Policial e Negociações

Durante o protesto em Goiânia, a Polícia Militar foi acionada para acompanhar a movimentação dos trabalhadores e garantir a segurança no local. Apesar da presença policial, a manifestação ocorreu de forma pacífica, com os trabalhadores segurando cartazes e entoando palavras de ordem em frente à Elcop Engenharia.

Até o momento, a Equatorial Goiás e as empresas terceirizadas não emitiram um comunicado oficial sobre a paralisação. Fontes próximas às negociações sugerem que a empresa está avaliando as demandas, mas ainda não há uma previsão de quando as negociações serão retomadas.

Impacto da Paralisação

A paralisação dos eletricistas pode afetar temporariamente os serviços de manutenção e reparo da rede elétrica em Goiás, uma vez que a categoria desempenha um papel crucial na garantia do fornecimento de energia no estado. Cidades como Goiânia, Anápolis e Aparecida de Goiânia, que dependem de equipes terceirizadas para a manutenção de suas redes, já registram atraso em algumas ordens de serviço.

Moradores dessas regiões expressaram preocupação com a continuidade dos serviços, especialmente diante das previsões de calor intenso para os próximos dias. “Entendemos as reivindicações dos trabalhadores, mas também estamos preocupados com o que essa paralisação pode significar em termos de interrupções de energia”, disse Maria Oliveira, moradora de Aparecida de Goiânia.

Próximos Passos

O sindicato dos eletricistas planeja continuar com a paralisação até que suas demandas sejam atendidas. Eles pedem que a Equatorial Goiás e as empresas terceirizadas apresentem uma proposta concreta de reajuste salarial e melhorias nas condições de trabalho.

Enquanto isso, os consumidores são orientados a ficarem atentos aos comunicados oficiais da Equatorial e a procurarem canais de atendimento para reportar emergências ou interrupções no serviço de energia.

A paralisação desta sexta-feira ressalta a crescente insatisfação dos trabalhadores terceirizados no setor elétrico e a urgência de uma solução negociada que garanta tanto a continuidade do serviço quanto a valorização desses profissionais essenciais.


Fontes: Sindicato dos Eletricistas de Goiás

Nota da Equatorial Energia.

A Equatorial Goiás informa que reconhece a legitimidade dos sindicatos e que acompanha as negociações. A companhia esclarece que o sindicato em questão não representa os colaboradores próprios da distribuidora de energia, mas os funcionários das empresas terceirizadas.

A concessionária lembra que o acordo coletivo firmado com o sindicato dos colaboradores próprios foi aprovado pela categoria em maio deste ano.

A distribuidora salienta que foi informada pelas empresas parceiras que o sindicato não realizou a comunicação prévia sobre eventual paralisação, sendo este um requisito legal obrigatório, o que torna irregular qualquer movimento.

Por fim, a Equatorial Goiás reforça que para evitar qualquer impacto na prestação de serviços aos nossos clientes, mobilizou equipes próprias e de outras regiões não afetadas pela grave para reforçar o efetivo.

*Assessoria de Imprensa Equatorial Goiás*

@equatorialgoias.oficial