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20 de abril de 2025
JustiçaNotíciasPolíciaÚltimas

Descaso: Mãe Presa em Guapó por Abandonar Bebê de Seis Meses na Rua

Pai encontra a filha no asfalto e aciona a polícia; histórico de negligência e “empurra-empurra” da criança entre os genitores revela um cenário de vulnerabilidade infantil alarmante
A mãe foi presa em flagrante após deixar a filha no meio da rua (Divulgação/Polícia Militar)

Um episódio chocante de negligência parental veio à tona no Conjunto Cidade Nova, em Guapó, Região Metropolitana de Goiânia, onde uma mãe foi presa em flagrante na segunda-feira (15) sob a suspeita de abandonar sua filha de apenas seis meses de idade no meio da rua. A Polícia Civil (PC), através do delegado André Veloso, que conduz a investigação, revelou que a criança foi retirada da via pública pelo próprio pai, que, horrorizado com a situação, acionou as autoridades.

Cena de Abandono e Prisão em Flagrante

De acordo com o delegado Veloso, o pai da criança encontrou a bebê desamparada no asfalto. Imediatamente, a colocou em segurança na calçada e buscou o amparo policial. A mãe foi localizada e detida em flagrante, indiciada por submeter a filha a constrangimento e por causar violência psicológica através do sentimento de rejeição, condutas que evidenciam uma grave falha no dever de cuidado maternal.

Apesar da gravidade da ação, a mulher foi liberada após o pagamento de uma fiança no valor de um salário mínimo, conforme informações da Polícia Civil. No entanto, o delegado Veloso assegurou que a mãe continuará respondendo ao processo judicial em liberdade, e as investigações prosseguirão para apurar a fundo as circunstâncias do abandono e o histórico de tratamento da criança.

Histórico de Negligência e Instabilidade Familiar

O delegado André Veloso trouxe à luz um histórico preocupante de negligência por parte da mãe, revelando um padrão de instabilidade que coloca em risco o bem-estar da criança. “Essa mãe já tinha deixado essa criança no Conselho Tutelar antes, falando que não iria cuidar e que era para deixar com o pai. O conselho entregou para o pai, mas depois ela foi lá e pegou a criança novamente. Ela havia ameaçado deixar essa criança na Polícia Militar, foi lá na PM e falou que iria deixar a criança lá, mas sempre em um contexto de pressionar o pai”, detalhou o delegado, expondo uma dinâmica familiar disfuncional onde a criança é utilizada como moeda de barganha ou instrumento de pressão entre os genitores.

Futuro Incerto para a Bebê e a Inércia Paterna

Após o resgate, a bebê de seis meses foi encaminhada ao Conselho Tutelar de Guapó, órgão responsável por zelar pelos direitos de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade. O delegado Veloso informou que o futuro da criança ainda é incerto, não havendo definição se permanecerá sob os cuidados do Conselho ou se será reintegrada à família, seja com a mãe ou com o pai.

Um aspecto particularmente preocupante do caso é a aparente relutância do pai em assumir a guarda da filha. “Perguntei ao pai se ele queria ficar com a menina, mas ele disse que não. Está essa briga entre os dois, separaram e ficam empurrando a criança de um para o outro”, lamentou o delegado, expondo um cenário de irresponsabilidade parental bilateral que agrava a situação de vulnerabilidade da criança.

Alerta para a Vulnerabilidade Infantil e a Falha na Rede de Proteção

Este caso alarmante em Guapó lança luz sobre a fragilidade da rede de proteção à infância e a urgência de um acompanhamento mais rigoroso em situações de conflito parental, onde a criança se torna a principal vítima. A disputa entre os genitores, marcada por negligência e abandono, expõe a necessidade de uma intervenção mais eficaz do sistema de proteção, garantindo que os direitos da criança sejam preservados e que ela seja colocada em um ambiente seguro e estável.

A Polícia Civil prossegue com a investigação, buscando esclarecer todos os fatos e responsabilizar os envolvidos. No entanto, a prisão e a subsequente liberação da mãe sob fiança levantam questionamentos sobre a efetividade das medidas legais em casos de abandono infantil, especialmente quando há um histórico de negligência e instabilidade familiar. O futuro desta bebê de seis meses permanece incerto, refém de um conflito parental que a colocou em uma situação de extremo risco.

Tags: Abandono de Bebê, Guapó, Negligência Parental, Polícia Civil GO, Conselho Tutelar, Vulnerabilidade Infantil, Conflito Familiar, Proteção à Infância