Crise na Comurg: Afastamento de Presidente e Incerteza na Administração
Após Operação Policial, Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) enfrenta instabilidade.

Dezoito dias se passaram desde que o ex-presidente Alisson Borges (DC) anunciou seu afastamento da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), mas a situação do órgão responsável pela coleta de lixo da capital permanece incerta, sem uma data definida para a reunião do Conselho de Administração.
Borges foi afastado pelo prefeito Rogério Cruz (Republicanos) após uma Operação da Polícia Civil que mirou órgãos do primeiro escalão da prefeitura, incluindo a Comurg, a secretaria de Infraestrutura, Administração e a Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma). Junto com Borges, Luan Alves, ex-titular da Amma, também pediu exoneração para se dedicar às eleições.
Na residência de Alisson Borges, a polícia encontrou uma quantia significativa de R$ 431 mil reais em dinheiro vivo. Embora Rogério Cruz tenha solicitado o afastamento de Borges, antes mesmo da reunião do Conselho de Administração para avaliar o pedido, o ex-presidente apresentou sua carta de renúncia.
Em sua despedida do cargo, Borges alegou ser vítima de perseguição política e afirmou que Rodolpho Bueno, advogado, tinha a aprovação de Cruz para assumir interinamente a presidência da Comurg. Além disso, Borges anunciou sua desincompatibilização por conta do período eleitoral, manifestando sua intenção de se candidatar a vereador nas eleições de 2024.
O ex-presidente justificou o montante encontrado em sua residência, alegando que já estava incluído em sua declaração de Imposto de Renda. No entanto, a situação gerou questionamentos e acrescentou uma camada de complexidade à crise na Comurg.
Tags: Comurg, Operação Policial, Crise Administrativa, Afastamento de Presidente, Eleições 2024.