Comerciante é assassinado a tiros dentro de galeria em Goiânia
Adolescente de 16 anos é apreendido como principal suspeito; crime teria sido motivado por desentendimento sobre conserto de celular.

A manhã desta sexta-feira (31) foi marcada por um assassinato brutal no Setor Morada do Sol, em Goiânia. O comerciante Fernando Gomes Teixeira da Silva, de 31 anos, proprietário da RedPhone Assistência Técnica, foi executado a tiros dentro da Galeria Mangalô, na movimentada Avenida Mangalô.
Crime à luz do dia
Testemunhas relataram que o atirador, um adolescente de 16 anos, entrou no estabelecimento por volta das 10h da manhã. Após uma breve discussão com Fernando, o jovem sacou uma arma e disparou dois tiros à queima-roupa na cabeça da vítima, que caiu sem vida no local. O suspeito fugiu imediatamente.
O crime, cometido em plena luz do dia dentro de um centro comercial, chocou comerciantes e moradores, que ficaram aterrorizados com a frieza da execução.
Apreensão do suspeito e investigação
Poucas horas após o homicídio, equipes da Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (ROTAM) conseguiram localizar e apreender o adolescente no bairro Estrela D’Alva.
De acordo com as investigações conduzidas pela Delegacia de Investigação de Homicídios (DIH), o crime teria sido motivado por um desentendimento sobre a troca da tela de um celular. A polícia ainda apura se a execução foi premeditada e tenta identificar a origem da arma utilizada.
A Polícia Científica realizou a perícia no local e confirmou que Fernando foi atingido por dois disparos fatais na cabeça, sem chance de defesa.
Revolta e insegurança
A morte de Fernando gerou grande comoção entre familiares, amigos e comerciantes da região. “Ele era um trabalhador honesto, atendia todo mundo com respeito. Ninguém merece morrer assim”, lamentou um lojista vizinho.
O caso também reacende o debate sobre a violência em Goiânia, a facilidade de acesso a armas por menores de idade e a falta de segurança para comerciantes, que cada vez mais se tornam alvos de crimes violentos.
A polícia segue investigando o caso para determinar se o suspeito agiu sozinho ou teve a ajuda de terceiros.
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