Brutalidade em Formosa: jovem é agredida e arremessada de carro por namorado alcoolizado
Câmeras registram o momento em que o homem dá três socos no rosto da namorada e a empurra para fora do veículo em movimento; ele foi preso logo após o ataque.
Em uma cena chocante registrada por câmeras de segurança, uma jovem de 20 anos foi brutalmente agredida pelo namorado — de 26 anos — enquanto estava dentro de um carro em movimento na Avenida Isper Gebrim, no bairro Formosinha, em Formosa (GO), na madrugada de sábado (9). O agressor desferiu três socos no rosto da vítima e, na sequência, a arremessou para fora do veículo, ainda em movimento.
O ataque ocorreu por volta das 5h. Testemunhas relataram que a vítima havia enviado mensagens de socorro a amigos momentos antes do crime. No trecho próximo ao restaurante “Franguinho na Panela”, o homem, sob efeito de álcool, passou a insultá-la com palavras como “puta” e “vagabunda” antes de agredi-la e jogá-la do carro. A jovem caiu inconsciente, desacordada, sobre o meio-fio.
Duas mulheres que passavam pelo local realizaram o primeiro atendimento. O agressor fugiu, mas foi localizado em um apartamento nas proximidades. Embriagado e recusando-se a abrir a porta, o homem levou os policiais a arrombar o imóvel para efetuarem a prisão. Ele, então, foi algemado.
O delegado Yasser Martins, responsável pelo caso, informou que o homem foi autuado por lesão corporal qualificada em contexto de violência doméstica, além de ameaça, injúria, violência psicológica e outras infrações previstas na Lei Maria da Penha. Segundo o delegado, o suspeito pode ser condenado a até 7 anos de prisão.
O histórico de agressões é alarmante: a vítima já havia registrado ocorrência contra o namorado em junho, solicitando medidas protetivas. Contudo, no dia 4 de agosto, ela revogou o pedido, alegando que o relacionamento havia sido retomado sob uma nova perspectiva. O suspeito, por sua vez, já possui passagens por porte ilegal de arma de fogo e perturbação de sossego.
Contexto e Prevenção
Esse caso expõe a escalada da violência doméstica nas primeiras horas do dia e destaca a urgência de apoio contínuo a vítimas mesmo após reconciliações. Leis protetivas existem, mas dependem da eficácia da rede pública, da sensibilização familiar e da atuação da comunidade para evitar tragédias. Organizações defensoras dos direitos das mulheres recomendam acompanhamento psicológico, aconselhamento jurídico e orientação ativa às vítimas que buscam revogar medidas protetivas, prevenindo a reincidência da violência.
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