Agropecuarista é preso por aplicar golpe milionário na compra de gado em Porangatu
Thiago da Matta Fagundes é suspeito de fraudar negociações de gado e imóveis, causando prejuízos que ultrapassam R$ 100 milhões.
O agropecuarista Thiago da Matta Fagundes, de 40 anos, foi preso preventivamente na última quarta-feira (18) em Goiânia, suspeito de aplicar um golpe de R$ 1,6 milhão na compra de bois de um fazendeiro em Porangatu, no norte do estado. Segundo a Polícia Civil de Goiás, Thiago teria realizado a transação de compra com pagamento acordado para 120 dias, mas não honrou o compromisso financeiro.
Após a entrega do gado, o agropecuarista emitiu um cheque, que foi devolvido devido à insuficiência de fundos. Em seguida, ele tentou efetuar o pagamento por meio de outros cheques e uma nota promissória, mas todos foram igualmente devolvidos por inadimplência. O fazendeiro, que havia tentado cobrar o montante de diversas formas, só percebeu que havia sido vítima de um golpe quando soube de outros esquemas fraudulentos aplicados por Thiago, o que levou a Polícia Civil a intensificar as investigações.
A prisão de Thiago da Matta Fagundes foi realizada pela 7ª Delegacia de Polícia de Goiânia – 1ª DRP, com base nas provas de estelionato relacionadas à transação do gado. Além disso, o agropecuarista é investigado por envolvimento em fraudes imobiliárias de grande escala, o que teria gerado um prejuízo estimado em cerca de R$ 100 milhões para suas vítimas. A Polícia Civil está agora em busca de novas vítimas que possam ter sido prejudicadas pelos mesmos esquemas fraudulentos.
O caso gerou grande repercussão na região, principalmente entre produtores rurais e empresários do setor imobiliário, que temem ser vítimas de práticas semelhantes. A divulgação da identidade de Thiago foi autorizada para que possíveis vítimas se apresentem à polícia e ajudem no andamento das investigações.
A Polícia Civil de Goiás afirmou que continua apurando os detalhes dos crimes e que, caso outras vítimas se identifiquem, o suspeito pode enfrentar novas acusações, aumentando ainda mais a gravidade dos crimes que já está sendo investigado.
Até o momento, não houve contato com a defesa do agropecuarista para que se pronunciasse sobre as acusações. A Polícia Civil segue investigando o caso, com foco não apenas na fraude envolvendo o gado, mas também nas suspeitas de crimes imobiliários.
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