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13 de junho de 2025
JustiçaNotíciasPolíciaÚltimas

Advogada pula de carro em movimento para escapar de tentativa de homicídio após noite em motel, em Aparecida de Goiânia

Vítima de 51 anos relatou à polícia que foi esfaqueada pela namorada por ciúmes, após saída de motel na BR-153; ela conseguiu se salvar ao saltar do veículo em movimento.
Após se defender com a mão, a vítima conseguiu pular do carro, modelo Jeep Compass, em movimento. Polícia Militar de Goiás (PMGO)

A madrugada de domingo (4) foi marcada por um episódio alarmante de violência doméstica e tentativa de feminicídio às margens da BR-153, em Aparecida de Goiânia. Uma advogada de 51 anos sobreviveu a uma tentativa de homicídio ao pular de um carro em movimento para escapar de sua companheira, de 43 anos, que, segundo a vítima, a esfaqueou após uma crise de ciúmes.

De acordo com informações repassadas pela própria vítima à Polícia Militar de Goiás (PMGO) e ao Corpo de Bombeiros, o casal havia passado a noite em um motel na região, acompanhado de um garoto de programa. A relação triangular teria terminado de forma trágica, com uma discussão acalorada logo após a saída do local.


O crime

O crime teria ocorrido durante o trajeto de volta para casa, em um Jeep Compass conduzido pela suspeita. Em meio à discussão, que envolveu acusações de infidelidade e descontrole emocional, a namorada teria sacado uma faca e desferido um golpe contra a advogada.

A vítima conseguiu colocar a mão à frente do golpe, sofrendo um profundo corte, mas impedindo que a facada atingisse áreas vitais. Temendo pela própria vida e percebendo a gravidade da situação, ela abriu a porta do carro e saltou em movimento, caindo na faixa de domínio da rodovia.

Motoristas que passavam pelo local acionaram os serviços de emergência após presenciarem a mulher caída no acostamento, com sinais visíveis de ferimento e em estado de choque. Ao ser atendida, ela se identificou como advogada e revelou que havia sido atacada pela companheira, que fugiu do local.


Investigação e qualificações

A ocorrência foi registrada pela Central de Flagrantes de Aparecida de Goiânia e o caso está sendo investigado como tentativa de feminicídio, com agravantes relacionados à motivação passional e violência doméstica. A Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM) também acompanha o caso.

A suspeita, cujo nome ainda não foi oficialmente divulgado, está foragida, e a Polícia Civil de Goiás já iniciou diligências para localizá-la. A faca utilizada no ataque ainda não foi encontrada.

Fontes ligadas à investigação informaram que o relacionamento entre as duas já havia sido marcado por episódios anteriores de brigas intensas, mas nenhuma denúncia formal havia sido registrada até então.


Repercussão e debate social

O caso reacende o alerta sobre a violência entre casais homoafetivos, um fenômeno ainda subnotificado, mas que exige a mesma atenção e enfrentamento que os casos de violência doméstica heteronormativa.

“A orientação sexual não isenta relações abusivas. Precisamos combater todas as formas de violência de gênero, independente de quem são os envolvidos”, disse uma defensora pública especializada em direitos das mulheres, que acompanha o caso de forma independente.

A advogada segue em recuperação, com curativos na mão e acompanhamento psicológico. Apesar do trauma, ela está consciente e colaborando com as investigações.


O que diz a lei

De acordo com a Lei Maria da Penha, casos de violência doméstica e familiar entre casais homoafetivos são contemplados como violência de gênero. A tentativa de feminicídio pode render pena de até 20 anos de prisão, agravada quando há relação íntima de afeto e motivação passional.


A Polícia pede que qualquer informação sobre o paradeiro da agressora seja repassada, de forma anônima, pelo Disque Denúncia 197. O caso também será encaminhado ao Ministério Público, que poderá oferecer denúncia formal nos próximos dias.

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