Personalizar preferências de consentimento

Usamos cookies para ajudá-lo a navegar com eficiência e executar determinadas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies em cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies categorizados como "Necessários" são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para permitir as funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Os cookies necessários são requeridos para habilitar os recursos básicos deste site, como fornecer login seguro ou ajustar suas preferências de consentimento. Esses cookies não armazenam nenhum dado de identificação pessoal.

Nenhum cookie para mostrar

Os cookies funcionais ajudam a executar determinadas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedback e outros recursos de terceiros.

Nenhum cookie para mostrar

Cookies analíticos são usados ​​para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre métricas como número de visitantes, taxa de rejeição, fonte de tráfego etc.

Nenhum cookie para mostrar

Os cookies de desempenho são usados ​​para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a oferecer uma melhor experiência de usuário aos visitantes.

Nenhum cookie para mostrar

Os cookies de publicidade são usados ​​para fornecer aos visitantes anúncios personalizados com base nas páginas que você visitou anteriormente e para analisar a eficácia das campanhas publicitárias.

Nenhum cookie para mostrar

22 de abril de 2025
NotíciasPolíciaÚltimas

Adolescente de 14 anos é Denunciado por Escrever Frase Racista em Escola de Orizona

Estudante será responsabilizado por ato infracional análogo à injúria racial após professora denunciar o caso à polícia
Professora denuncia aluno por injúria racial após estudante escrever ‘preto não é gente’ em folha de papel, em Orizona — Foto: Reprodução/Redes sociais

Orizona, GO — Uma professora da cidade de Orizona, na região sul de Goiás, denunciou à polícia um estudante de 14 anos após ele escrever “preto não é gente” em uma folha de papel durante as aulas. Segundo o delegado Kennet de Souza, responsável pela investigação, o adolescente responderá por ato infracional análogo ao delito de injúria racial. As ofensas ocorreram nos meses de abril e maio deste ano e incluíram outras frases depreciativas.

Detalhes do Caso

De acordo com o delegado, a professora encontrou as mensagens racistas escritas pelo aluno e imediatamente acionou as autoridades. “Não podemos tolerar esse tipo de comportamento em nosso sistema educacional. Estamos tratando isso com a seriedade que o caso exige”, afirmou Kennet de Souza.

Reações e Medidas

O episódio gerou indignação na comunidade escolar e entre os pais de alunos. A escola, que não teve o nome divulgado, reforçou a importância de promover um ambiente de respeito e diversidade. “Estamos implementando novas medidas educativas e preventivas para lidar com situações de discriminação e promover uma cultura de inclusão”, declarou a diretora da instituição.

Aumento dos Casos de Racismo em Goiás

Os casos de racismo e injúria racial em Goiás têm mostrado um aumento preocupante. Dados do Anuário de Segurança Pública de 2023 revelam que os incidentes de racismo no estado mais que triplicaram entre 2021 e 2022, passando de 51 para 179 casos. Da mesma forma, os casos de injúria racial subiram cerca de 48%, de 576 para 865 no mesmo período.

Esclarecimentos das Autoridades

O delegado Joaquim Adorno, do Grupo Especializado no Atendimento às Vítimas de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Geacri), explicou a diferença entre racismo e injúria racial. “Racismo é uma ofensa discriminatória contra um grupo ou coletividade, enquanto injúria racial é a ofensa à dignidade ou ao decoro utilizando palavras depreciativas referentes à raça, cor ou origem”, detalhou Adorno.

A delegada adjunta do Geacri, Carolina Neves, destacou que o aumento nas denúncias está relacionado à maior conscientização da população. “A difusão de conhecimento sobre o tema e o empoderamento das comunidades afetadas são cruciais. Observamos que a população está mais consciente sobre as mazelas históricas e sociais geradas pelo racismo estrutural e, consequentemente, reivindicando seus direitos”, afirmou Neves.

Este caso reforça a necessidade de práticas antirracistas e de uma educação que promova o respeito e a diversidade desde cedo. “É essencial que todos assumam uma postura ativa contra o racismo para efetivamente conscientizar a sociedade”, concluiu Carolina Neves.