22 de novembro de 2024
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Quadrilha é presa por estelionato em clínica médica de Rio Verde; prejuízo chega a R$ 8 mil

Polícia Civil desarticula grupo que se passava por setor de cobrança e lesava pacientes.
Suspeitos de estelionato contra pacientes de clínica (Divulgação/Polícia Civil)

Na terça-feira (26), quatro indivíduos foram detidos sob suspeita de praticar estelionato contra pacientes de uma clínica médica em Rio Verde, no sudoeste de Goiás. Segundo informações da Polícia Civil, o grupo se passava pelo setor de cobrança da clínica, solicitando valores de exames e consultas aos pacientes, causando um prejuízo estimado em R$ 8 mil.

O delegado responsável pelo caso, Jorge Luiz Napoleão Mesquita, destacou que a quadrilha assumiu o controle do aplicativo de mensagens da clínica, entrando em contato com os clientes, oferecendo serviços médicos e solicitando pagamentos. Três dos suspeitos foram detidos em Goiânia e um no Distrito Federal, sendo três homens e duas mulheres.

Até o momento, os nomes dos suspeitos não foram divulgados, e suas defesas não foram localizadas para comentar sobre o assunto. Da mesma forma, o nome da clínica em questão não foi revelado, dificultando a obtenção de posicionamento por parte da instituição.

De acordo com o Grupo Especial de Investigação Criminal e Grupo Especial de Crimes Patrimoniais (Gepatri), os suspeitos integravam uma associação envolvida em estelionato eletrônico, tendo causado prejuízo a pelo menos 17 vítimas na cidade. O casal detido em Goiânia teria liderado a ação, assumindo o controle do aplicativo de mensagens da clínica para receber os valores.

Os demais membros da quadrilha teriam fornecido contas bancárias para a transferência do dinheiro obtido ilicitamente. Segundo a polícia, os suspeitos devem responder por estelionato qualificado e associação criminosa.

O delegado explicou que o casal, ao assumir o controle do aplicativo de mensagens da clínica, direcionava os clientes a enviar pagamentos via PIX para suas próprias contas bancárias. Após o bloqueio dessas contas, os demais suspeitos forneciam outras contas para a realização das transferências.