21 de novembro de 2024
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Servidores Administrativos da Educação de Goiânia Encerram Greve após 21 Dias de Paralisação

Proposta apresentada pela Prefeitura é aceita, mas busca por plano de carreira.

Assembleia realizada nesta segunda-feira (18) que decidiu pelo fim da greve (Reprodução/Sintego)

Após 21 dias de intensa mobilização, os servidores administrativos da rede municipal de Educação de Goiânia decidiram encerrar a greve que se iniciou no dia 27 de fevereiro. A suspensão da paralisação foi anunciada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), após a aceitação da proposta apresentada pela Prefeitura de Goiânia durante uma assembleia realizada nesta segunda-feira (18).

Conforme o acordo firmado, as atividades nos centros municipais de educação infantil (Cmeis) serão retomadas a partir de terça-feira (19). No entanto, a questão fundamental que motivou a greve, relacionada ao plano de carreira dos servidores, permanece em aberto.

Segundo a presidente do Sintego, Bia de Lima, embora a proposta da Prefeitura tenha sido aceita, a busca pelo plano de carreira continuará sendo uma prioridade. Ela afirmou que este será o primeiro projeto de reestruturação de carreira a ser enviado em 2025, em acordo firmado junto ao Tribunal de Justiça.

“Os administrativos podem contar com o empenho do SINTEGO em busca das melhores condições salariais e de dignidade. Seguimos trabalhando para que o Projeto de Lei chegue o mais rápido possível na Câmara Municipal”, declarou Bia de Lima.

Além da suspensão da greve, ficou acordado um reajuste de R$ 350 no auxílio locomoção dos servidores, juntamente com o compromisso de celeridade nos processos de progressão, com pagamentos divididos em dois lotes.

Este não é o primeiro movimento de greve realizado pelos servidores administrativos da educação em Goiânia. Anteriormente, em outubro do ano passado, os funcionários iniciaram outra greve, exigindo o pagamento da data-base 2023, equiparação no auxílio locomoção e envio imediato do novo plano de carreira à Câmara Municipal. Após um acordo com a Prefeitura, as atividades foram retomadas em novembro, após mais de 40 dias de paralisação.