Prefeitura de Goiânia opta por bombas costais motorizadas no combate à dengue
Estratégia de bloqueio é adotada em substituição ao fumacê, visando eficiência no controle do mosquito Aedes aegypti.
A Prefeitura de Goiânia tem direcionado esforços para o controle da dengue na capital, adotando o uso de bombas costais motorizadas em suas operações. Essa estratégia, implementada em substituição ao tradicional fumacê, busca uma abordagem mais eficaz no combate ao mosquito transmissor da doença.
Desenvolvimento: Atualmente, 14 equipes distribuídas pelos sete distritos sanitários do município estão encarregadas do bloqueio de casos de dengue, utilizando as bombas costais motorizadas. Estas, juntamente com os insumos como inseticidas e larvicidas, são fornecidas pelo Ministério da Saúde.
Na manhã desta segunda-feira (19), as equipes concentraram seus esforços no bairro São Carlos, região Noroeste da cidade. Já para esta terça-feira (20), o prefeito Rogério Cruz acompanhará o trabalho dos agentes de combate às endemias na região Norte da capital, em meio ao primeiro Mutirão de Goiânia de 2024.
O diretor de Vigilância em Zoonoses de Goiânia, Murilo Reis, destaca que as bombas costais motorizadas são essenciais no bloqueio de casos positivos para dengue. Em contrapartida, o fumacê, de eficácia reduzida, tem sido deixado de lado, visto seu impacto ambiental e baixa eficiência.
Desfecho: Com um total de 4.2 mil casos notificados de dengue em Goiânia até o dia 10 de fevereiro, a ação intensiva de combate se faz necessária. A estratégia adotada pela prefeitura também é aplicada em Aparecida de Goiânia, onde o uso das bombas costais é direcionado para áreas com notificações ou casos confirmados da doença.
A efetividade das ações é reforçada pela Secretaria de Estado de Saúde de Goiás, que, por meio de nota técnica, recomenda o uso de bombas costais motorizadas em pontos estratégicos, priorizando o manejo ambiental. O fumacê, por sua vez, é empregado em situações específicas, conforme critérios técnicos estabelecidos.
