Reajuste no Auxílio-Locomoção para Servidores da Educação em Goiânia é Adiado para 2024: Entenda os Desdobramentos
o secretário de Administração, Valdery Júnior, justificou que não houve tempo hábil para a sanção da lei.
Contrariando as expectativas, o reajuste no auxílio-locomoção destinado aos servidores administrativos da Educação de Goiânia não será refletido na folha de pagamento do mês de dezembro. O projeto de lei que aprovou o aumento do benefício, elevando-o de R$ 300 para R$ 500, foi definitivamente aprovado pela Câmara de Goiânia na última quinta-feira (21).
Contudo, o secretário de Administração, Valdery Júnior, justificou que não houve tempo hábil para a sanção da lei, impedindo a inclusão da nova regra na folha de pagamento de dezembro, cujo fechamento ocorreu na quinta-feira. Valdery enfatizou que o projeto de lei enfrentou “muitos imbróglios” e destacou a impossibilidade de segurar toda a folha de pagamento devido a essa questão específica. Dessa forma, os agentes de apoio educacional, assistentes administrativos e auxiliares de atividades administrativas deverão começar a receber o benefício a partir do próximo ano.
O reajuste foi fruto de negociações entre a Prefeitura de Goiânia e o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), no contexto das negociações relacionadas à greve que a categoria realizou neste semestre, estendendo-se por mais de um mês. Inicialmente, os administrativos buscavam um auxílio de R$ 700, alinhado ao valor destinado aos professores.
Segundo a Prefeitura de Goiânia, o impacto previsto do reajuste para R$ 500 é de R$ 1,3 milhão mensais. Além disso, na mesma data, o plenário da Câmara aprovou definitivamente um projeto de lei que ajusta o pagamento de agentes comunitários de saúde e de combate a endemias à norma federal, determinando que essas categorias devem receber dois salários mínimos. A matéria foi emendada para incluir benefícios a procuradores do município e à Guarda Civil Metropolitana (GCM), com modificações em suas carreiras.
No encerramento deste ano, a Prefeitura encaminhou à Câmara a data-base de 4,18% para servidores do Executivo e do Legislativo. A proposta foi aprovada nesta semana, com início dos pagamentos a partir de dezembro. A vereadora Katia Maria (PT) incluiu a previsão de pagamento retroativo a maio, quando a revisão deveria ser aplicada, mas essa disposição foi vetada pelo prefeito Rogério Cruz (Republicanos). O cenário reflete uma série de ajustes e desafios enfrentados pela administração municipal em relação aos benefícios concedidos aos servidores públicos.