Mulher é morta após ser atropelada pelo ex-companheiro com caminhão em Orizona, aponta PM
Crime ocorreu em bairro residencial; suspeito tentou fugir por área rural, incendiou o veículo e foi preso em flagrante

Uma mulher de 34 anos morreu após ser atropelada de forma intencional pelo ex-companheiro com um caminhão, no município de Orizona, no sudeste de Goiás. O caso é tratado pelas forças de segurança como homicídio e foi confirmado pela Polícia Militar de Goiás (PMGO), que prendeu o suspeito em flagrante após uma breve fuga.
Segundo informações oficiais, a vítima, identificada como Nayara Eloa Rocha Gomes, foi encontrada caída no chão no bairro Santa Luzia, local onde ocorreu o atropelamento. Equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foram acionadas, mas apenas puderam constatar o óbito no local. A área foi imediatamente isolada para preservação da cena e início dos procedimentos periciais.
De acordo com a PMGO, após cometer o crime, o suspeito abandonou o caminhão utilizado no atropelamento em uma estrada rural próxima à cidade e fugiu a pé para uma área de plantação, na tentativa de evitar a prisão. Durante as diligências, os policiais receberam a informação de que o veículo havia sido incendiado, o que reforçou a linha de investigação de tentativa de ocultação de provas.
Com apoio de equipes da região, o homem foi localizado, contido e preso em flagrante. Ele foi conduzido à delegacia para os procedimentos legais e permanece à disposição da Justiça. O nome do suspeito não foi divulgado pelas autoridades, o que impossibilitou o contato com a defesa para manifestação.
A Polícia Civil assumiu a investigação para aprofundar a apuração das circunstâncias do crime, incluindo a motivação, o histórico do relacionamento e eventuais registros anteriores de violência. O caso se soma às estatísticas de crimes letais contra mulheres em contexto de relações íntimas, que seguem sob atenção prioritária das forças de segurança e do sistema de Justiça em Goiás.
A Secretaria de Segurança Pública reforça que denúncias de ameaças, perseguição ou violência doméstica podem ser feitas de forma anônima e que medidas protetivas são instrumentos fundamentais para a prevenção de tragédias como esta.
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