Suposto estudante de Medicina é preso por venda ilegal de remédios para emagrecer em Goiás
Polícia investiga comércio clandestino de medicamentos controlados; suspeito confessou e teria usado os lucros para pagar mensalidades.

Uma operação da Polícia Civil de Goiás teria levado à prisão de um estudante de Medicina, de 26 anos, suspeito de comercializar ilegalmente medicamentos para emagrecimento na cidade de Itumbiara, no sul de Goiás. Conforme a investigação — conduzida pelo grupo de repressão a narcóticos da corporação — o jovem oferecia as substâncias por meio de grupos de compra e venda em redes sociais e distribuía as doses clandestinamente, mediante encomenda e entrega em locais públicos.
Denúncias, flagrante e evidências apreendidas
De acordo com o relato policial, o suspeito teria sido monitorado após denúncias anônimas de que ele havia recebido uma nova remessa de medicamentos controlados e realizado entregas a clientes na região. A prisão ocorreu quando o jovem foi abordado no estacionamento de um supermercado no bairro Jardim América. No momento da abordagem, os agentes encontraram ampolas do medicamento presumivelmente para emagrecimento — supostamente a substância chamada Tirzepatida — armazenadas em uma garrafa térmica com gelo, além de seringas lacradas, configurando venda pronta para consumo. O suspeito teria confessado o crime, declarando que possuía mais insumos em sua residência.
Na casa do investigado, segundo a PCGO, foram localizadas outras ampolas da mesma droga — algumas intactas e outras parcialmente utilizadas — caixas vazias e materiais para aplicação, reforçando a suspeita de comércio ilegal e distribuição clandestina. O preso teria alegado que executava as vendas para financiar suas mensalidades da faculdade de Medicina, já que os custos elevados do curso demandavam receita adicional.
Acusações e implicações legais
Com base nas evidências reunidas, o estudante responderá por crime contra a saúde pública, devido à venda e distribuição clandestina de medicamentos controlados sem prescrição ou autorização legal — prática que coloca em risco a saúde de consumidores, que adquirem substâncias sem acompanhamento médico, com potencial de uso indevido e sem garantias de segurança sanitária.
As autoridades não divulgaram o nome do suspeito nem apresentaram formalmente cotas da investigação, o que impede a confirmação independente dos fatos ou o contato com sua defesa. Esse tipo de sigilo inicial é comum em investigações em curso, mas limita a transparência pública e a possibilidade de verificação jornalística aprofundada.
Possíveis consequências para saúde pública
Se confirmada, a operação revela um problema grave: o uso de cursos de alto custo — como Medicina — como motivação para atos criminosos, explorando vulnerabilidades de jovens em formação. A venda clandestina de medicamentos para emagrecimento também demonstra como há demanda por substâncias controladas sem supervisão médica, o que acarreta risco à saúde da população.
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