Polícia apreende cerca de 300 quilos de maconha no quarto de bebê em Goiânia; pai é preso
Operação da Polícia Militar de Goiás desmonta depósito de drogas no quarto de criança de 1 ano e 6 meses no Setor São Marcos, em Goiânia; investigado teria confessado recebimento mensal pela guarda dos entorpecentes.
Em ação de inteligência realizada no Setor São Marcos, em Goiânia, a Polícia Militar de Goiás (PMGO) prendeu em flagrante um homem que guardava aproximadamente 300 kg de maconha dentro do quarto de uma criança de apenas 1 ano e 6 meses. O material estava acondicionado em caixas de papelão no imóvel residencial que servia como depósito clandestino.
Segundo o informe oficial publicado pela corporação, equipes do Serviço de Inteligência “Guadalajara” do 2º Batalhão identificaram movimentações suspeitas ligadas ao tráfico naquela região. Após a localização da casa, a Força Tática foi acionada, recebeu autorização para adentrar o imóvel e encontrou o volume expressivo de drogas escondido no quarto infantil.
O suspeito, natural do Pará e com histórico de envolvimento em crimes — incluindo passagem registrada sob a Lei Maria da Penha —, admitiu, conforme os policiais, que recebia cerca de R$ 2.000 por mês para armazenar e entregar o entorpecente.
A apreensão de drogas em ambiente doméstico, especialmente com criança no imóvel, reforça a gravidade da operação. O larguíssimo volume apreendido — 300 kg — coloca a ação na categoria de grandes apreensões, com forte impacto no combate ao tráfico de drogas local.
O homem foi encaminhado à Central de Flagrantes, seguido dos procedimentos legais de praxe. Ele deverá responder por tráfico de drogas com circunstâncias agravantes, dada a localização da guarda da substância em ambiente com criança e as condições do armazenamento.
Autoridades de segurança destacam que a ocorrência evidencia duas frentes urgentes de atuação: a intensificação da inteligência policial para identificar imóveis utilizados como depósito ou logística do tráfico e a necessidade de proteção especializada de crianças que, inadvertidamente, vivem em ambientes de alto risco criminal. Além disso, operações dessa magnitude demandam integração entre polícia, perícia, Ministério Público e o sistema judiciário, para garantir efetividade na responsabilização e prevenção.
Por sua natureza, o caso também pode gerar requisições de atuação de órgãos de proteção à criança, tanto para garantir a integridade do menor quanto para avaliar o ambiente em que se encontrava. A evidência de uso de residência com criança para fins de tráfico de entorpecentes amplia as implicações para políticas públicas de segurança e combate ao crime organizado.
Este episódio será acompanhado de perto pela sociedade civil, pelo setor jurídico e por órgãos estaduais voltados ao tema da infância e da juventude, dada sua relevância social e impacto comunitário.
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