Goiás atrai R$ 93,4 milhões em investimentos com oito novas indústrias no Daia e reforça vocação logística de Anápolis
Com garantias jurídicas inéditas e foco em geração de emprego e competitividade, expansão do Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia) consolida o município como eixo estratégico da indústria goiana e do Centro-Oeste.

O Governo de Goiás anunciou a chegada de oito novas indústrias ao Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia), em um movimento que simboliza uma nova fase de modernização e segurança jurídica no principal polo industrial do Centro-Oeste. Os investimentos, que somam R$ 93,4 milhões, têm potencial de gerar 700 empregos diretos e reposicionar o distrito como vetor de expansão econômica e tecnológica da região.
A seleção das empresas integra o programa de expansão do Daia, conduzido pela Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego), em parceria com a Secretaria de Infraestrutura (Seinfra), dentro da Plataforma Logística Multimodal (Daiaplam) — área de 1,7 milhão de metros quadrados planejada para integrar modais rodoviário, ferroviário e aéreo, às margens da BR-153 e próxima ao Aeroporto de Cargas de Anápolis.
Entre as empresas classificadas estão: Agroquima Produtos Agropecuários, Brook S/A, Metalúrgica Galvanaço Ltda., Anika’s Exports, Imports e Distribuição, KDL Transportes e Logística, Comércio Atacadista Pontual, BR Group Ambiental e Facchini S/A — nomes que representam segmentos distintos, da metalurgia à sustentabilidade, e que devem diversificar a matriz produtiva do distrito.
De acordo com o presidente da Codego, Francisco Jr., a licitação pública que resultou na seleção das novas indústrias estabelece um marco de governança e transparência no processo de ocupação do Daia.
“As empresas que cumpriram rigorosamente os critérios do edital terão direito à escritura dos terrenos, o que elimina riscos de litígio, especulação e insegurança jurídica. É uma nova etapa na história do Daia, com regras claras e foco na geração de emprego e renda”, destacou.
A iniciativa também busca corrigir distorções históricas do distrito, que por décadas enfrentou ocupações irregulares e disputas judiciais por áreas industriais. Agora, com o Daiaplam, o governo estadual pretende garantir sustentabilidade administrativa e atrair novos empreendimentos de base tecnológica e de exportação.
As empresas selecionadas terão prazo de até dois anos para iniciar suas operações, período em que devem construir suas plantas industriais e formalizar a instalação. O cronograma inclui monitoramento técnico da Codego e incentivos vinculados ao cumprimento de metas de produtividade e geração de empregos.
Para o Governo de Goiás, o projeto reafirma a centralidade de Anápolis como eixo logístico e industrial da região Centro-Oeste, consolidando o município como elo entre Goiânia, Brasília e o Norte do país.
“Esses investimentos comprovam a força de Goiás como ambiente seguro para negócios e o sucesso de uma política pública voltada para o desenvolvimento sustentável, competitivo e descentralizado”, concluiu Francisco Jr.
A ampliação do Daia e a chegada das novas indústrias reforçam a estratégia estadual de diversificação produtiva, fortalecendo setores como agroindústria, metalurgia, transporte e gestão ambiental, e ampliando a capacidade de Goiás de competir em escala nacional e internacional.
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