Apartamento usado exclusivamente como depósito de drogas é desativado pelo Polícia Civil de Goiás em área escolar de Luziânia
Operação do Grupo Especial de Investigação Criminal – GEIC, da 5ª DRP, resulta na prisão de homem de 31 anos com 59 porções de maconha.
A Polícia Civil de Goiás, por meio do Grupo Especial de Investigação Criminal (GEIC) da 5ª Delegacia Regional de Polícia (DRP) em Luziânia, desarticulou na noite de segunda-feira (20/10) um “ponto-depósito” de drogas instalado num apartamento no bairro Jardim Ingá. A ação culminou com a prisão em flagrante de um homem de 31 anos e a apreensão de 59 porções/tabletes de maconha, bem como uma balança de precisão.
Imóvel dedicado ao tráfico
Segundo o relatório da corporação, o apartamento se encontrava completamente vazio — sem móveis ou eletrodomésticos — funcionando apenas como local de armazenamento, fracionamento e expedição de entorpecentes. A localização agravou ainda mais a situação: o imóvel situava-se em frente a uma creche e nas imediações de outras escolas, circunstância que, segundo a Lei de Drogas, intensifica a punição para quem facilita ou mantém depósito de substâncias ilícitas.
Perfil do preso e histórico criminal
O homem conduzido à delegacia possui extenso histórico de antecedentes criminais, incluindo tráfico de drogas, roubo qualificado e porte ilegal de arma de fogo de uso restrito. Ele havia sido colocado em liberdade provisória em setembro de 2025. Diante dos fatos, foi autuado em flagrante por tráfico de entorpecentes.
Impacto na segurança local
A desativação deste depósito representa um resultado concreto no combate ao tráfico na região metropolitana de Brasília, principalmente em áreas vulneráveis e próximas a escolas, onde a circulação de drogas representa risco direto à comunidade escolar e à integridade de menores. A ação da 5ª DRP, em cooperação com demais unidades da Secretaria de Segurança Pública, demonstra foco investigativo em pontos de armazenamento que viabilizam o comércio ilícito em escala.
Este tipo de operação reforça a necessidade de atuação estratégica das polícias civis regionais na identificação e neutralização de “bases logísticas” do tráfico — locais que, por sua função exclusiva de depósito e distribuição, aumentam o alcance e o dano do crime organizado. A localização em frente a espaços educacionais torna imprescindível o acompanhamento da autoridade policial, bem como medidas de prevenção social no entorno. Ameaças desta natureza exigem resposta articulada entre Estado, sociedade civil e instituições de ensino.
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