Homem é preso em Goiânia com mochila contendo R$ 1 milhão e arma de fogo
Operação integrada entre BOPE e forças federais resulta em flagrante por lavagem de dinheiro e porte ilegal após abordagem em atitude suspeita
Uma operação integrada entre o Batalhão de Operações Especiais (BOPE) da Polícia Militar de Goiás e a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO/GO) resultou na prisão em flagrante de um homem que transportava R$ 1 milhão em espécie e uma pistola com munições dentro de um veículo, em Goiânia. A ação ocorreu no bairro Jardim América, após informações de inteligência indicarem movimentação suspeita na região.
De acordo com a Polícia Federal de Goiás, o dinheiro havia sido sacado minutos antes diretamente em agência bancária, sem justificativa documental. Durante a abordagem, os agentes localizaram cinco pacotes lacrados de cédulas dentro de uma mochila, além da arma de fogo com carregador e munições.
Questionado sobre a origem e o destino do montante, o homem apresentou declarações contraditórias e sem comprovação legal, o que reforçou as suspeitas de lavagem de dinheiro. Ele foi conduzido à Superintendência da Polícia Federal em Goiás, onde foi autuado por lavagem de capitais e porte ilegal de arma de fogo.
Fontes da FICCO informaram que o dinheiro não possuía lastro declarado e que o suspeito não apresentou qualquer comprovação fiscal, o que indica possível tentativa de movimentação ilícita. O material apreendido foi recolhido para análise pericial, e os investigadores agora buscam identificar eventuais conexões com organizações criminosas e operações financeiras irregulares.
A FICCO/GO é composta por integrantes da Polícia Federal, Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Penal e da Secretaria Nacional de Políticas Penais, com atuação voltada ao enfrentamento de crimes de alta complexidade, como tráfico de drogas, corrupção e lavagem de capitais.
Até o momento, o nome do suspeito não foi divulgado oficialmente, e sua defesa não foi localizada para comentar o caso. As investigações continuam sob responsabilidade da Polícia Federal, que busca rastrear a origem do dinheiro e identificar possíveis cúmplices ou beneficiários da operação.
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