Operação Escama de Peixe investiga bar em Goiânia por tráfico, irregularidades sanitárias e suspeita de uso de fachada
Polícia Civil cumpre mandados em estabelecimento do Setor Parque Balneário, apreende alimentos impróprios e trabalha para identificar rede de distribuição de drogas

A Polícia Civil de Goiás desencadeou nesta sexta-feira (10) a Operação Escama de Peixe, com foco em um bar no setor Parque Balneário, capital, suspeito de atuar como fachada para comércio de drogas, além de operar com irregularidades sanitárias. A ação foi realizada pela 12ª Delegacia Distrital (1ª DRP), com apoio de equipes especializadas.
Durante os procedimentos, cinco mandados de busca e apreensão foram cumpridos. No estabelecimento alvo, os agentes constataram condições precárias de armazenamento de alimentos, falta de procedência de mercadorias e ausência de higiene mínima necessária, o que levou à interdição pelo órgão de saúde municipal. Mais de 70 quilos de alimentos foram apreendidos e descartados.
As investigações apontam que os responsáveis e funcionários do bar usavam o movimento legítimo de clientes como disfarce para vendas de entorpecentes. A Polícia confirma que as diligências visam tráfico de drogas, violação de normas sanitárias e fraude às relações de consumo.
Até o momento, nenhuma prisão foi registrada. O bar permanece interditado, e foram lavradas autuações administrativas. A Polícia Civil prossegue com apurações para mapear toda a cadeia criminosa envolvida.
Em nota oficial, a delegacia afirmou que a Operação Escama de Peixe “pretende desarticular esquemas que utilizam estabelecimentos comerciais como base de comércio ilícito e garantir proteção ao consumidor e integridade sanitária do município”.
Fontes locais confirmam que o nome da operação faz alusão ao tráfico de “escama de peixe” — denominação comum para tipos refinados de cocaína encontrados em Goiás — embora não tenha sido confirmado no bar vistoriado. Em outras operações no estado, já houve apreensão de escamas de cocaína em volumes significativos.
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