Prefeitura de Aparecida reforça alerta e convoca moradores para vacinação contra a febre amarela
Confirmação de caso em macaco no Bairro Cardoso acende alerta sanitário; Secretaria de Saúde intensifica ações de vigilância e pede adesão imediata à imunização.

Aparecida de Goiânia reforçou o alerta para a vacinação contra a febre amarela após a confirmação de um caso da doença em um primata encontrado morto no Bairro Cardoso. O resultado foi confirmado pelo Laboratório Estadual de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros (Lacen-GO), e acendeu o sinal de atenção nas autoridades sanitárias municipais e estaduais.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), o achado confirma a circulação viral na região, exigindo resposta rápida de vigilância e ampliação das ações preventivas. Técnicos da pasta, em conjunto com a Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO), iniciaram uma investigação entomológica, com coleta e análise de mosquitos, além do reforço das orientações às unidades básicas de saúde (UBSs).
“A presença do vírus em um primata indica risco potencial para a população humana. Por isso, é fundamental que todos se vacinem. A imunização é a forma mais eficaz de evitar casos graves e mortes”, destacou Iron Pereira, superintendente de Vigilância em Saúde do município.
Vacinação é a principal forma de proteção
A vacina contra a febre amarela está disponível em 36 salas de vacinação fixas e na Central de Imunização, distribuídas por toda a cidade.
O esquema vacinal segue as orientações do Ministério da Saúde:
- Crianças: a partir dos nove meses, com reforço aos quatro anos.
- Adultos de 5 a 59 anos: dose única.
- Idosos acima de 60 anos: vacinação mediante avaliação e indicação médica.
A SMS reforça que a cobertura vacinal precisa alcançar pelo menos 95% da população-alvo para impedir surtos.
Sintomas e cuidados
A febre amarela é uma doença viral grave, transmitida pelos mosquitos Haemagogus e Sabethes em áreas silvestres, e pelo Aedes aegypti em áreas urbanas. Os sintomas incluem febre alta súbita, dor de cabeça intensa, calafrios, náuseas, dores musculares e icterícia (pele e olhos amarelados).
Em casos suspeitos, o paciente deve procurar imediatamente uma UBS. Se houver sinais de agravamento, como sangramentos ou vômitos persistentes, deve-se buscar uma UPA ou Cais.
Macacos não transmitem a doença
A Secretaria de Saúde reforça que os macacos não transmitem febre amarela aos humanos — eles funcionam como sentinelas da presença do vírus no ambiente. O aparecimento de primatas mortos ou doentes deve ser comunicado à Vigilância Ambiental pelos telefones (62) 3545-5922, 3545-5921 ou 3545-4819, de segunda a sábado.
“A morte de um macaco é um sinal biológico de que o vírus está circulando. Não se deve hostilizar ou ferir esses animais, que ajudam a identificar o avanço da doença”, explicou Iron Pereira.
Serviço – Locais e horários de vacinação
- UBSs: segunda a sexta-feira, das 7h30 às 17h
- Central de Imunização: segunda a sábado, das 7h30 às 18h30
(sem atendimento em feriados e pontos facultativos)
Informações adicionais podem ser obtidas pelo telefone (62) 3545-5868.
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