Alok é eleito o 3º melhor DJ do mundo e faz história na música eletrônica brasileira
Artista se consolida como principal nome latino-americano no cenário global, une inovação artística à filantropia e projeta novos marcos para a cultura nacional

O goiano Alok Achkar Peres Petrillo, de 33 anos, acaba de alcançar mais um feito inédito na música eletrônica mundial: eleito o 3º melhor DJ do mundo pela DJ Mag, tradicional revista britânica que desde 1991 organiza o Top 100 DJs, principal ranking do setor. A posição representa uma ascensão em relação ao ano passado, consolidando-o como o maior nome da cena eletrônica da América Latina e o único brasileiro a figurar de forma consistente entre os cinco primeiros colocados.
O resultado, anunciado na noite de terça-feira (30), não apenas reafirma o protagonismo internacional do artista, mas também inscreve a música eletrônica nacional em um patamar histórico. Até então, nenhum representante brasileiro havia alcançado posições tão altas no disputado ranking, cuja votação reúne milhões de fãs ao redor do mundo.
Inovação em festivais globais
A trajetória de Alok é marcada por reinvenções artísticas em palcos icônicos. No Coachella 2024, sua apresentação foi apontada por críticos especializados como uma das mais ousadas do festival, ao integrar narrativas visuais e musicais que expandiram a percepção do papel do DJ. No Tomorrowland Bélgica, seu set prestou homenagem à resiliência dos organizadores diante da pandemia, tornando-se um dos momentos mais lembrados da edição.
Já no Tomorrowland Brasil, realizado em Itu (SP), Alok introduziu uma das experiências visuais mais marcantes da história do festival: o sobrevoo de centenas de drones sincronizados, que em 2023 formaram desenhos luminosos no céu. Este ano, o feito será ampliado com mais de mil drones, quebrando novamente o recorde latino-americano.
Reconhecimento cultural e social
Para além da performance musical, Alok tem pautado sua carreira pela valorização cultural e pelo engajamento social. Sua dupla indicação ao Grammy Latino destacou-se especialmente pela inclusão de uma faixa produzida em idioma indígena brasileiro — gesto inédito que levou a língua e os artistas originários a espaços globais como a ONU e o Global Citizen, em Nova Iorque.
Em declaração após o anúncio da DJ Mag, o artista afirmou:
“Esta é uma conquista que eu divido com o público que sempre acreditou no meu trabalho. Estar nessa posição reforça o valor da nossa cultura e música no cenário internacional. Mais do que um ranking, isso é um reconhecimento de uma caminhada coletiva, que me motiva a seguir criando, representando o Brasil e estimulando outros artistas.”
Próximos lançamentos e filantropia
Entre os projetos futuros, Alok se prepara para lançar no próximo dia 10 a faixa “To The Moon”, em parceria com o DJ e compositor norte-americano Illenium, ampliando sua presença nas plataformas digitais.
Fora dos palcos, o artista completa cinco anos à frente do Instituto Alok, organização que apoia iniciativas em direitos indígenas, saúde da criança e da mulher, preservação ambiental, empreendedorismo, segurança alimentar, acesso à água potável e educação antirracista. O trabalho filantrópico o posiciona entre os artistas mais engajados do continente, reforçando a imagem de um criador que alia relevância cultural e responsabilidade social.
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