Professora é denunciada por agressão a aluna de 3 anos em creche conveniada de Goiânia; IML constata lesão corporal traumática
Mãe acusa docente de arrancar tufos de cabelo e puxar orelha de criança; Secretaria de Educação diz que acionou o Conselho Tutelar e investigação segue na Delegacia especializada.
A mãe de uma menina de 3 anos denunciou à Polícia Civil de Goiás que sua filha sofreu agressão física por parte de uma professora de uma creche conveniada com a Prefeitura de Goiânia. De acordo com o diagnóstico do Instituto Médico Legal (IML), a criança apresenta lesão corporal traumática — resultados incluem hematoma na orelha direita e alopecia discreta, embora sem sinais de ferimento no couro cabeludo.
Relato da mãe e depoimentos
O registro do caso foi feito após a menina reclamar, ao deixar a creche no dia 13 de agosto, que “a tia havia puxado forte o cabelo”. A mãe também notou vermelhidão visível na orelha direita, indicando possível aperto ou puxão.
A Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) encaminhou mãe e criança ao IML, que confirmou “vestígio de lesão corporal traumática por meio de ação contundente”.
Reação da creche, Prefeitura e o que está pendente
Em nota, a Secretaria Municipal de Educação (SME) informou que, ao tomar conhecimento da denúncia, acionou imediatamente o Conselho Tutelar, e manifestou que não tolera qualquer violência contra crianças em unidades conveniadas ou municipais.
A creche, cuja entidade gestora mantém convênio com a SME, foi procurada para comentar o caso, mas não retornou até a última atualização da reportagem. O nome da professora acusada também não foi divulgado.
A mãe relatou ainda que solicitou acesso às imagens internas da instituição, mas foi informada de que não há câmeras de segurança no playground, local onde a agressão teria ocorrido — embora existam registros por câmeras nas demais dependências.
Também afirmou que, por conta do episódio, sua filha está sem creche e ela, mãe solo, precisa levá-la ao trabalho porque não encontra unidade próxima com convênio.
Investigação e implicações legais
A DPCA deu início ao inquérito para apurar os fatos, e já colheu depoimentos dos envolvidos — inclusive da criança, por meio da mãe. As autoridades ainda não informaram se a professora foi ouvida formalmente.
Se comprovada a agressão, a profissional poderá responder por lesão corporal e eventualmente por infração ao Estatuto da Criança e do Adolescente, que prevê sanções administrativas e penais em casos de violência em ambientes educativos.
Tags: #Goiânia #ViolênciaInfantil #Creche #LesãoCorporal #ProteçãoÀCriança

