Ipasgo Saúde estende novamente o prazo para pagamento da coparticipação: nova data é 30 de maio
Decisão atende demanda de beneficiários após tumulto, filas e falhas no acesso a boletos. Atendimento segue garantido mesmo em caso de atraso.

Em meio a uma série de reclamações sobre filas, dificuldades de acesso e instabilidade na emissão de boletos, o Ipasgo Saúde — autarquia responsável pela assistência médica dos servidores públicos de Goiás — decidiu estender novamente o prazo para pagamento da primeira parcela das coparticipações devidas pelos beneficiários. A nova data-limite passa a ser quinta-feira, 30 de maio.
O adiamento, segundo o órgão, foi motivado pelas manifestações de milhares de usuários que, ao longo da última semana, enfrentaram lentidão no sistema digital da instituição, além de aglomerações na sede administrativa em Goiânia. O prazo anterior, inicialmente estabelecido para o dia 20 de maio e depois adiado para o dia 23, gerou longas filas, inclusive com beneficiários expostos ao sol, mesmo após a instalação de tendas emergenciais do lado de fora do prédio.
“A medida é uma resposta direta à necessidade de melhor acolhimento e organização. Muitos usuários não conseguiam acessar os valores devidos ou emitir os boletos, e decidimos ampliar o prazo para garantir equidade e tranquilidade no processo”, explicou o presidente do Ipasgo, Bruno D’Abadia, em nota oficial.
Como acessar os boletos atualizados
Os novos boletos estarão disponíveis a partir da segunda-feira, 27 de maio, por e-mail cadastrado dos beneficiários e também pelo Portal do Beneficiário, no site www.ipasgo.go.gov.br. Para emissão direta, o usuário deve acessar:
Menu: Situação Financeira > Parcelamento das Coparticipações Retroativas
Além disso, a instituição confirmou que enviará lembretes e links de acesso aos boletos por meio do WhatsApp oficial.
Atendimento garantido, mesmo com atraso
O Ipasgo reforçou que o atraso no pagamento das coparticipações não implicará em bloqueio de atendimentos médicos, consultas ou procedimentos já agendados. O serviço de saúde será mantido. Somente a inadimplência das mensalidades — e não das coparticipações — pode gerar suspensão de cobertura.
Por que houve cobrança acumulada?
As coparticipações, que correspondem ao valor pago pelo beneficiário por serviços utilizados (consultas, exames e procedimentos), estavam suspensas desde agosto de 2024. Isso se deu por conta da transição do sistema de faturamento, em conformidade com o processo de integração à regulação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Durante esse período, o Ipasgo alegou que optou por revisar e auditar os dados para evitar cobranças indevidas, o que levou à postergação da emissão dos boletos.
As cobranças foram retomadas em março de 2025, de forma retroativa. Ou seja, os usuários passaram a receber de uma vez só os valores referentes aos serviços utilizados no segundo semestre de 2024 e em janeiro de 2025. Já os valores de fevereiro, março e abril de 2025 seguem com vencimentos fixos no dia 10 de cada mês.
Transparência e compromisso
“É fundamental esclarecer que o Ipasgo não está cobrando nada além do que foi efetivamente utilizado. Esse acúmulo foi uma medida excepcional e necessária para manter a integridade das informações após a modernização do nosso sistema”, destacou a diretoria do órgão.
Para mais esclarecimentos, o beneficiário pode entrar em contato pelos canais oficiais de atendimento — telefone, e-mail ou atendimento presencial com agendamento — disponíveis no site.
Com isso, o Ipasgo tenta evitar novos tumultos e garantir um ambiente mais justo e transparente para seus mais de 600 mil usuários espalhados por Goiás e outras unidades da federação.
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